quarta-feira, 28 de março de 2012

Domingo de Ramos: dia da Coleta Nacional da Solidariedade

Domingo de Ramos: dia da Coleta Nacional da Solidariedade
No próximo domingo, dia 1º de abril, dioceses, paróquias e comunidades de todo país celebrarão o Domingo de Ramos, dia em que cristãos e cristãs fazem memória a entrada de Jesus em Jerusalém. É nesta data que a Igreja realiza a Coleta Nacional da Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em que todas as doações financeiras realizadas pelos fiéis farão parte dos Fundos Nacional e Diocesanos de Solidariedade.
Voltado para o apoio a projetos sociais, os fundos são compostos da seguinte maneira: 60% do total da coleta permanecem na diocese de origem e compõe o Fundo Diocesano de Solidariedade e 40% são destinados para o Fundo Nacional de Solidariedade. O resultado integral da coleta da Campanha da Fraternidade de todas as celebrações do Domingo de Ramos será encaminhado à respectiva diocese.
Em 2011, somente o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) apoiou 320 projetos sociaisem todo Brasil. Confira a retrospectiva:
(clique na imagem para ampliá-la)
Em 2012, com o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, a Campanha da Fraternidade (CF) reflete junto aos seus fiéis temas como a atual situação do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o texto base da CF 2012, dados do IBGE mostram que enquanto os mais ricos usam a maior parte de seu orçamento com saúde no pagamento de planos privados, os mais pobres têm os remédios como item de maior consumo de seus gastos com saúde.
Participe da Coleta Nacional da Solidariedade e contribua para a promoção e o apoio a projetos sociais de todo país.
por Thays Puzzi, assessora de Comunicação da Cáritas Brasileira / Secretariado Nacional

1ª ETAPA DA ESCOLA DE FÉ, POLÍTICA E TRABALHO 2012 REÚNE 95 INSCRITOS EM CAXIAS DO SUL

Com o objetivo de ‘contribuir para a formação e articulação de lideranças nos vários âmbitos de atuação da realidade, gestando a criação de uma mentalidade nova, mais de acordo com o Ensino Social da Igreja, que permita um sentir e agir cristão comprometido e responsável pela construção de uma sociedade solidária’ aconteceu nos dias 17 e 18 de Março de 2012 a 1ª etapa da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho da Diocese de Caxias do Sul.

A Escola que este ano conta com 95 inscritos de várias cidades inclusive fora da área de abrangência de nossa Diocese é coordenada pela Cáritas da Diocese de Caxias do Sul e tem o apoio e parceria fundamental do Instituto Humanitas Unisinos – IHU. O tema desta etapa foi: “As grandes transformações socioeconômicas e ético culturais” e ficou a cargo da assessoria do Professor Doutor em Educação Laurício Neumann que através de uma análise de estrutura e conjuntura abordando as grandes transformações (revoluções) ocorridas: Agrícola, Industrial, Informacional e Biogenética conclui-se que trouxeram grandes mudanças de forma positiva, mas que também resultam em uma sociedade de indivíduos individualistas, firmada numa ideologia consumista, exploradora do ser humano, da natureza e relativista que perdeu a noção de uma sociedade fundamentada na ética.

Laurício ressalta também que esta Escola é uma escola de fé, na política, no trabalho, de formação cristã e como tal seus participantes são convidados a participar de forma construtiva e efetiva (utópica?) na transformação desta sociedade individualista em sociedade plural respeitando as diversas opiniões construindo relações de gratuidade onde fazemos algo pelo outro sem esperar nada em troca, comprometidos “com os ideais de justiça social e de solidariedade” a partir do exemplo de Jesus Cristo.

Nesta primeira etapa, tivemos a visita de nosso bispo D. Alessandro Ruffinoni, que parabenizou a todos/as pela escolha em participar da Escola, e nos encorajou para a perseverança e que os conhecimentos trocados possam nos ajudar em nosso dia a dia.

A próxima etapa da Escola de Formação Fé Política e Trabalho acontece nos dias 21 e 22 de Abril e terá como tema “Visão histórica dos projetos de nação brasileira a partir de 1930” e contará com a assessoria da professora Dra. Eloísa Capovilla da Luz Ramos da Unisinos.

CÂMARA DOS DEPUTADOS REALIZA SESSÃO SOLENE SOBRE CF 2012

Nesta terça-feira, 27/03, às 10 da manhã, a Câmara dos Deputados realiza, em Brasília, uma sessão solene sobre a Campanha da Fraternidade 2012, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e que debate a saúde pública. A proposta do evento partiu de um grupo de oito deputados de diferentes partidos.

No último dia 19, uma sessão parecida ocorreu no plenário do Senado Federal, com a presença do presidente da casa, José Sarney. Naquela ocasião, a CNBB foi representada pelo secretário executivo da CF/2012, padre Luiz Carlos Dias, que destacou a relevância da temática. Ele avaliou que a saúde pública no Brasil não vai bem, apesar de avanços como a redução da mortalidade infantil e o aumento da expectativa de vida no país.

Além de tratar da qualidade do serviço público de saúde, a CF/2012 também incentiva um empenho maior da Igreja pela participação da população no controle externo da saúde, incentivando a atuação nos Conselhos Municipais de Saúde.Fonte Sul 3- da CNBB

domingo, 25 de março de 2012

CEBs e Missão

As novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, recentemente aprovadas pela Assembleia da CNBB, partem da necessidade urgente, apresentada na V Conferência Latino-americana e Caribenha, a de uma Igreja em estado permanente de missão. Fazem dela a primeira de suas cinco urgências, a base central e o eixo de referência para as outras quatro.

Que significa isso, uma Igreja em estado permanente de missão?

Primeiro, que a Igreja é, por sua natureza, missionária. Os quatro Evangelhos mostram isso muito claramente. Todos eles lembram o mandato missionário deixado por Jesus.

Em Mateus, Jesus diz: “Foi-me dada toda autoridade no céu e na terra. Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado ” (Mt 28, 18-20).

Em Marcos, Jesus diz assim: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado” (Mc 16, 15-16).

Em Lucas, na aparição como peregrino aos discípulos de Emaús, Jesus fala: “ ... o Cristo sofrerá e ressuscitará... e no seu nome será anunciada a conversão, para o perdão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém” (Lc 24, 46-47).

Em João, Jesus aparece aos apóstolos, junto ao lago, onde haviam passado a noite sem pescar nada, e pede-lhes para lançar as redes. Então apanharam grande quantidade de peixes. Em seguida, dialogando com Pedro, explicita a missão significada pela pesca e sua necessária condição: “Tu me amas? ... Tu me amas?... Tu és meu amigo? Então cuida dos meus cordeiros... apascenta minhas ovelhas” (Jo 21, 4-17).

Se a Igreja possui, como visto, uma constituição missionária, então é necessário que ela o seja de fato, que exerça continuamente essa sua missionariedade. Aqui, nesta acepção, Igreja em estado permanente de missão significa Igreja em exercício permanente de missão. È nisso sobremaneira que as novas diretrizes insistem, oferecendo fundamentação para formar uma consciência missionária e pistas de ação.

E qual é a relação das Comunidades Eclesiais de Base com essa Igreja em exercício permanente de missão?

Uma Igreja em exercício permanente de missão exige estruturas missionárias, uma organização missionária. Ora, as atuais estruturas da Igreja são preponderantemente de conservação, não de missão. Em vez de ir ao encontro das pessoas, visitá-las indistintamente, criar relacionamentos de amizade e mútua ajuda, proporcionar-lhes momentos de encontro com Cristo, de escuta da Palavra de Deus, de reflexão e oração, a Igreja permanece recolhida ou encolhida em seus domínios, esperando que as pessoas rompam seu isolamento, venham até ela e busquem seus serviços.

Nas CEBs ou Grupos Eclesiais que para elas caminham, há um novo estilo de Igreja, o estilo das origens, o das primitivas comunidades cristãs. É a volta às fontes. Após a ressurreição de Jesus, seus discípulos começaram a se reunir nas casas, sob a liderança dos apóstolos e seus colaboradores. Ali iniciou-se um processo de formação, tomando como modelo o próprio Jesus, seu jeito de se relacionar com o Pai, de ouvir sua Palavra, ir ao encontro das pessoas, dialogar e buscar solidariamente soluções para os problemas da vida.

Ali, nesses encontros de base, construía-se a Igreja. Seus pilares eram a Palavra de Deus, a comunhão e partilha fraternas, a oração e a fração do pão (eucaristia). Neles participavam adultos, jovens, homens e mulheres, idosos e crianças. Tudo na simplicidade e alegria, próprias das pessoas de fé. Do jeito como se diz num provérbio africano: “Gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudam a face da terra.”

Essa antiga novidade começou a ser retomada oficialmente pelo Concílio Vaticano II, o grande marco de renovação da Igreja, colocado há cinquenta anos. Foi na esteira desse Concílio e dos movimentos que o provocaram, entre eles o do Mundo Melhor, que nasceram as CEBs. Isso aconteceu no Brasil, ao redor dos anos sessenta. Em 1964, o episcopado brasileiro assumiu esse projeto, que em seguida se difundiu para a  Igreja toda.

Convém historiar um pouco. Entre os anos 1967-1970, o Grupo Promotor do Mundo Melhor, primeiro na Argentina, depois na sede internacional de Roma, continuando a propor as CEBs, colocava-se uma série de perguntas à luz das experiências em ato: quais e quantos membros devem compor as CEBs? Como entendê-las e distingui-las dos outros grupos existentes? As CEBs são tais desde o início ou devem cumprir um itinerário de educação à fé? Neste caso, qual? Devem elas ser promovidas uma a uma ou todas ao mesmo tempo? Como acompanhá-las e coordená-las entre si? Que fazer com o resto dos batizados que delas não participam? Como evangelizar o povo enquanto tal? As respostas a essas e outras perguntas, com elas a consciência da imprescindibilidade de uma pastoral de conjunto, fizeram intuir a necessidade de uma nova imagem de paróquia, entendida então como comunhão de comunidades, em Aparecida denominada comunidade de comunidades.

Se as cinco urgências apresentadas nas novas diretrizes, Igreja, estado permanente de missão, Igreja, casa da iniciação à vida cristã, Igreja, lugar de animação da vida e da pastoral, Igreja, comunidade de comunidades e Igreja a serviço da vida plena para todos, podem e devem perpassar  todas as pastorais, os serviços, movimentos e grupos da Igreja, elas se realizam, de um modo muito particular, nas Comunidades Eclesiais de Base.

As CEBs e os Grupos Eclesiais em vias de se tornarem CEBs são, dessa forma, as células primárias, os núcleos básicos de estruturação da Igreja em estado permanente de missão.
                                                           * Bispo Referencial das CEBs no Regional 

Romaria das Águas

A Diocese de Governador Valadares, juntos aos representantes de entidades e pastorais sociais se reuniram no dia 21 de março para organizar a XVI Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais e a II Romaria Diocesana de Governador Valadares. As reuniões de preparação têm acontecido desde janeiro deste ano na Catedral de Santo Antônio.
A XVI Romaria das Águas e da Terra e a II Romaria Diocesana serão realizadas no dia 10 de junho de 2012,em Valadares. Fazemparte da comissão organizadora a Diocese, a Cáritas Diocesana, o Mobom, Movimento da Boa Nova, CEB’s e CPT-MG. A comissão espera a presença de 15 mil romeiros de todo estado de Minas Gerias.
Este ano, a Romaria das Águas e da Terra traz o tema “Terra e Água: princípio e sustentabilidade da vida” e o lema “Das montanhas e vales férteis, brote o compromisso com a vida e a saúde de seus povos!”, inspirada na Campanha da Fraternidade 2012, cujo tema é Fraternidade e Saúde Pública.
Maria do Carmo Silva, mais conhecida como Fisika, da CPT-MG, explica que o tema e o lema foram construídos coletivamente. “Fizemos uma memória das reuniões anteriores, pois havia muitas novas lideranças presentes”. Ela conta que todos contribuíram no debate.
As pastorais sociais se dividiram nas seguintes equipes, que irão contribuir solidariamente na preparação da XVI Romaria: material; divulgação, comunicação e mobilização; infraestrutura. O percurso definido terá saída da Praça dos Pioneiros e chegada na açucareira, no Bairro São Pedro.
Para garantir a toda comunidade e romeiros que visitarem Governador Valadares neste grande ato contemplativo de fé e esperança, a comissão organizadora conta com apoio de diversos setores municipais, como SAAE, Secretaria da Cultura, Polícia Militar, entre outros. A próxima reunião da comissão acontece no dia 21 de abril.
por Vera Ferreira da Cáritas Diocesana de Governador Valadares

Cáritas

Os representantes das Cáritas da Argentina, do Uruguai, do Paraguai, do Brasil e do Chile, concluiu hoje, sexta-feira, dia 23 de março, a Jornada do Cone Sul que teve como principal objetivo o desenvolvimento de um plano de trabalho para o período de2012 a2014.
Com base nos principais eixos analisados – Vida Institucional; Dignidade, Direitos Humanos e Paz; Desenvolvimento Humano Integral e Solidariedade; e Meio Ambiente, Gestão de Risco e Emergências – os agentes conduziram o plano em quatro níveis. São eles: nacional, intra-zonal, zonal e regional. Para isso, cada um dos países estabeleceu algumas ações e estratégias para desenvolveram dentro do prazo determinado.
Dentro das linhas de trabalho foram incluídos também três eixos transversais: a comunicação, a participação cidadã e a questão de gênero (igualdade entre homens e mulheres).
Além de estabelecer estratégias para os próximos anos, a jornada ainda possibilitou o intercâmbio de experiências entre os participantes e o aprofundamento das relações entre as equipes que formam o conjunto das Cáritas do Cone Sul.
Representaram a Cáritas Brasileira no encontro o presidente da entidade, Dom Flávio Giovenale, Maria Cristina dos Anjos, diretora-executiva nacional,Loiva de Oliveira, do regional Rio Grande do Sul, e Márcio Adriano, do regional Minas Gerais.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Dia Mundial da Água completa 20 anos

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.
No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a "Declaração Universal dos Direitos da Água" (leia aqui). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.
Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.Blogg da Lúcia

sexta-feira, 16 de março de 2012

Reflexão sobre o Evangelho do 4ª Domingo da Quaresma

O evangelista João nos fala de um estranho encontro de Jesus com um importante fariseu, chamado Nicodemo. Segundo o relato, é Nicodemo quem toma a iniciativa e vai até Jesus “de noite”. Intui que Jesus é “um homem vindo de Deus”, mas move-se entre trevas. Jesus irá conduzindo-o até à luz.
Nicodemo representa no relato todos aqueles que procuram sinceramente encontrar-se com Jesus. Por isso, em certo momento, Nicodemo desaparece de cena e Jesus prossegue o Seu discurso para concluir com um convite geral a não viver nas trevas, mas a procurar a luz.
Segundo Jesus, a luz que pode iluminar tudo está no Crucificado. A afirmação é atrevida: “Tanto amou Deus ao mundo que entregou o Seu Filho único para que não pereça nenhum dos que creem Nele, mas que tenham a vida eterna”. Poderemos ver e sentir o amor de Deus nesse homem torturado na cruz?
Habituados desde criança a ver a cruz por toda a parte, não aprendemos a olhar o rosto do Crucificado com fé e com amor. O nosso olhar distraído não é capaz de descobrir nesse rosto a luz que poderia iluminar a nossa vida nos momentos mais duros e difíceis.
No entanto, Jesus nos envia sinais de vida e de amor.
Nesses braços estendidos que já não podem abraçar as crianças, e nessas mãos cravadas que não podem acariciar os leprosos nem bendizer os doentes, está Deus com os Seus braços abertos para acolher, abraçar e sustentar as nossas pobres vidas, rasgadas por tantos sofrimentos.
Desde esse rosto apagado pela morte, desde esses olhos que já não podem olhar com ternura os pecadores e prostitutas, desde essa boca que não pode gritar a Sua indignação pelas vítimas de tantos abusos e injustiças, Deus revela-Nos o Seu “amor louco” pela humanidade.
“Deus não mandou o Seu Filho para julgar o mundo, mas para que o mundo se salve por Ele”. Podemos acolher a esse Deus e podemos rejeitá-Lo. Ninguém nos força. Somos nós os que temos de decidir. Mas “a Luz já veio ao mundo”. Por que tantas vezes rejeitamos a luz que nos vem do Crucificado?
Ele poderia pôr luz na vida mais desgraçada e fracassada, mas “o que age mal... não se aproxima da luz para não se ver acusado pelas suas obras”. Quando vivemos de forma pouco digna, evitamos a luz porque nos sentimos mal ante Deus. Não queremos olhar o Crucificado. Pelo contrário, “o que realiza a verdade, aproxima-se da luz”. Não foge para a escuridão. Não tem nada para ocultar. Procura com o seu olhar o Crucificado. Ele faz viver na luz. Fonte Instituto Humanitas da Unisinos

Pastorais Sociais e Organismos da CNBB discutem Rio+20 e Cúpula dos Povos

Desde o dia 12 de março a Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça, e da Paz, da CNBB, está reunida no Instituto São Boaventura (ISB), em Brasília (DF), com representantes das Pastorais e Organismos que compõem esta Comissão. A reunião conta com a participação dos bispos referencias da Comissão para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, como o seu presidente, dom Guilherme Werlang, e dom Enemésio de Lazaris, dom José Luiz Ferreira Salles, dom José Moreira Bastos, dom Roque Paloschi.
Nesta reunião foi refletida a forma de participação da Conferencia Rio+20 e da Cúpula dos Povos. Já o dia 13 foi todo dedicado à partilha do trabalho das Pastorais Sociais e suas propostas para o próximo quadriênio.
O assessor da Comissão para a Caridade, Justiça e Paz, padre Ari dos Reis, disse que uma das deliberações é participar da Cúpula dos Povos. Para ele, essa atividade da sociedade civil voltada à temática ambiental é um importante momento de articulação, participação e cuidado com a "Mãe Terra", a natureza, os bens naturais. Para o padre Ari, a nossa participação deve acontecer em comunhão com a arquidiocese do Rio de Janeiro. As Pastorais optaram também por produzir materiais informativos e formativos sobre a temática, a saber, uma cartilha a ser produzida em comunhão com a rede jubileu Sul Brasil e um vídeo explicativo sobre a Rio+20.
Reunião
Em seguida ao encontro referente a Conferencia Rio+20 aconteceu o encontro das Pastorais Sociais e Organismos da CNBB. Os coordenadores partilharam a sua caminhada, especialmente os desafios em relação às Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). Nesta partilha, destacou-se as dificuldades de algumas dioceses assumirem e apoiarem as Pastorais Sociais, os problemas quanto sustentabilidade, mas também, o crescente empenho dos agentes em levarem para a frente a dimensão social da Igreja.Fonte CNBB

Vista do Missionário do MEAC

Iniciou, hoje pela manhã a visita do missionário do MEAC Ênio Filipin, em nossas comunidades. Hoje de manhã, a celebração do Dízimo, aconteceu na Comunidade do Rincão dos Fréos. Á tarde, será na Comunidade do Bom Retiro, Linha do Soturno e a noite Linha Base. Amanhã ele visitará Salette, Santo Inácio, Caravaggio e Igreja Matriz e no Domingo, além da Matriz Caemborá. As outras comunidades serão visitadas no próximo final de semana.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Cresol Inaugura Nova Sede

Com o objetivo de dar um melhor atendimento aos seus associados, a Agencia do Cresol de Nova Palma inaugurou, ontem com a presença de autoridades políticas, religiosas, e militares, as novas instalações muito mais amplas e modernas. Localizada na Av. Raimundo Aléssio junto ao prédio com a esquina da Rua Osvaldo Cruz. 










quarta-feira, 7 de março de 2012

Os caminhos da Jornada Mundial da Juventude no Brasil .

        




logojmj2012Que a Jornada Mundial da Juventude será em 2013, de 23 a 28 de julho, na cidade do Rio de Janeiro, já não é novidade para muita gente. O que muitos não sabem é que ela não se limita apenas a estes dias. Logo depois do anúncio oficial feito pelo papa Bento XVI para realização da Jornada no Rio, todo o país, de forma especial a Igreja no Brasil e as 276 dioceses, nos seus 17 Regionais, já estavam trabalhando.
O Projeto “Bote Fé”, por exemplo, que tem como carro chefe a peregrinação dos símbolos da JMJ (Cruz e o Ícone de Nossa Senhora), se realiza no território brasileiro, levando aos jovens o clima que envolve este que é o maior encontro do Bento XVI com a juventude católica de todo o mundo.
E para pensar, projetar e organizar todas as atividades precedentes à JMJ Rio 2013, a Comissão Episcopal Pastoral da Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com a representação dos 17 padres referenciais do Setor Juventude, se reúne a cada dois meses para debater a JMJ e a Semana Missionária. A Semana, também conhecida como Pré-Jornada ou Dias nas Dioceses, são os dias que efetivamente preparam, de forma mais intensa, os jovens brasileiros e estrangeiros, em diversos lugares do país, para os dias da Jornada.
Na última reunião dos referenciais, foi tratado o subsídio, que será enviado a todas as dioceses com as diretrizes que vão reger os meses em preparação à JMJ, trabalhando temas específicos ligados diretamente à juventude no caráter de espiritualidade e gestos concretos.
Um dos pontos centrais da reunião foi a necessidade de formar e instruir as dioceses que acolherão peregrinos estrangeiros e a definição a programação base para toda a Semana Missionária, que ocorrerá simultaneamente em todo o Brasil.
Um dos participantes da reunião foi o represente do Comitê Organizador Local (COL) do Rio de Janeiro, padre Jefferson Gonçalves de Araújo, que abordou a logística e programação da Jornada, a fim de situar toda a equipe do andamento e preparativos de cada atividade que será realizada com os jovens na presença de Bento XVI.
Ao longo de todo o ano outras, reuniões serão realizadas, para ajustar o trabalho, a fim de que a Comissão da CNBB, juntamente com o COL no Rio de Janeiro, possam realizar em conjunto este encontro, que será um marco para a história da Igreja no país. Sonho de João Paulo II, que se atualiza aqui. Um presente para o Brasil, maior país cristão-católico e de maior expressividade de fé de todo o mundo.
Muito sol, calor e uma paisagem de tirar o fôlego. Foi neste belo cenário que 110 mil jovens acolheram neste final de semana a Cruz da Jornada Mundial da Juventude e o ícone de Nossa Senhora, no aterro da Praia de Iracema, em Fortaleza (CE). Após sair da Capela de São Pedro, milhares de fieis acompanharam a chegada dos Símbolos com muita emoção, ao som do famoso hino “Emmanuel”, da Jornada Mundial de 2000, em Roma. A cerimônia foi conduzida pelo fundador da Comunidade Shalom, Moysés Azevedo, e cantores da comunidade. “Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre”: foi o que os fiéis repetiam à medida que os ícones passavam ao longo da praia. E, ao chegar ao palco, jovens dos diversos movimentos, pastorais e novas comunidades da Arquidiocese de Fortaleza receberam a Cruz e o ícone e rezaram diante dos símbolos.
A celebração Eucarística foi presidida pelo arcebispo de Fortaleza, dom José Antônio, e concelebrada por diversos sacerdotes da arquidiocese. A partir da Liturgia deste sábado, 3, dom José Antônio, afirmou que o amor não é um sentimento ou uma paixão, mas é dar a vida até o fim. “Com Jesus que morreu na cruz, aprendemos o que é o amor”, complementou. O arcebispo ainda reforçou a necessidade do testemunho cristão e que este deve ser concretizado a partir “de algo experimentado e vivido”.
“A cruz de Jesus nos faz viver de modo novo: com ela aprendemos a servir e não somente a ser servido”, declarou dom José Antônio, ao concluir seu discurso e recordar que o corpo de Jesus não está mais na cruz, mas Ele está vivo e caminha conosco sempre. O primeiro artista a se apresentar no Bote Fé foi o cearense Zé Vicente, que levantou os jovens com músicas como "Pelos caminhos da América".
Entretanto, com o objetivo de contribuir com a formação de jovens profissionais de comunicação, a partir de valores cristãos, as Comissões para a Juventude e da Comunicação, da CNBB, promoverão de 18 a 20 de maio, em Brasília (DF), o Seminário Nacional para Jovens Comunicadores.
O evento acontecerá em Brasília e as inscrições poderão ser feitas de 15 de março a 15 de abril, no site: www.jovensconectados.org.br. As vagas são limitadas.
Com o tema “Jovens católicos: comunicação que transforma vidas”, o encontro contará com uma programação diversificada: debates com profissionais de comunicação, bispos e sacerdotes, além de atividades musicais, teatro, painéis e rodas de conversa.
Além do Seminário para Jovens Comunicadores, outros dois estão marcados para este ano: o Seminário Nacional de Juventude e Bioética (de 13 a 15 de julho) e o de Juventude e Missão (de 28 a 29 de setembro). O primeiro tem a finalidade de aproximar jovens envolvidos em questões bioéticas, para refletir, à luz da fé e razão, sobre valores e princípios éticos. Já o segundo, tem o objetivo de impulsionar a juventude para a missão permanente de profetas e agentes de transformação social. Fonte CNBB

domingo, 4 de março de 2012

Comina lança subsídios do 3º Congresso Missionário Nacional .

POM_CMNDurante a 29ª Assembleia do Conselho Missionário Nacional (Comina), realizada na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília – DF entre os dias 2 e 4 de março, foram apresentados os subsídios para o 3º Congresso Missionário Nacional, que será realizado de 12 a 15 de julho próximo, em Palmas - TO.

A apresentação do cartaz, do instrumento de trabalho e do site do congresso foi realizada pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB e do Conselho Missionário Nacional, dom Sérgio Braschi. De acordo com o bispo, a escolha da capital do Tocantins para sediar o encontro deve facilitar a participação dos missionários que atuam nas regiões norte e nordeste do Brasil. Mais de 600 pessoas são esperadas no evento.

“O lema do encontro (‘Como o Pai me enviou, assim eu vos envio’) está em comunhão com a preparação para a próxima Jornada Mundial da Juventude, e lembra a nossa dinâmica de sair em missão”, explicou o bispo, que recorda também a sintonia com as celebrações do jubileu de ouro do Concílio Vaticano II. “O Congresso será um grande evento para sentirmos a força do Brasil missionário”, arremata dom Sérgio.

O Instrumento de Trabalho traz, além da programação do próximo Congresso Missionário, a memória histórica dos encontros anteriores e o texto-base para reflexão. “Será muito importante para o estudo de todos os que vão participar do Congresso”, lembra o diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti. O cartaz, que traz uma forma que recorda uma pessoa que abraça todo o globo terrestre remete a “uma atitude de abertura e mostra a universalidade da missão”, explicou o assessor da Comissão para Ação Missionária da CNBB, padre José Altevir da Silva.

O site do congresso, disponível no endereço www.pom.org.br/congresso , vai apresentar toda a programação, notícias da organização e do andamento do evento, além de subsídios para a reflexão. “Será muito importante que todos os que se preparam para participar do nosso congresso aproveitem este site para uma proveitosa participação deste momento forte da nossa Igreja no Brasil”, declarou o padre Jaime Patias, diretor da revista Missões. Todos os subsídios estão disponíveis na sessão downloads do site do congresso. Fonte CNBB