A Diocese de Ji-Paraná, em Rondônia, recebe nesta semana a Cruz dos Jovens e o Ícone de Nossa Senhora. na sede diocesana, o evento reuniu milhares de jovens, identificados pela fé, que carregaram nos próprios braços a Cruz e o Ícone . Os Símbolos da JMJ, que estiveram no último sábado na cidade de São Miguel, chegaram a Ji-Paraná por volta das 10 horas da Manhã, na Matriz da Paróquia São José.
Após às palavras do bispo diocesano, Dom Bruno Pedron, a Cruz e o Ícone saíram em procissão pelas ruas da cidade, em direção ao Parque de Exposições, fazendo paradas para contemplar os 8 mistérios da Cruz, com reflexões sobre os problemas que o jovem enfrenta nos dias de hoje.
Já no Parque de Exposições, os fiéis puderam almoçar e presenciar apresentações culturais realizadas pelos grupos da Pastoral da Juventude. Às 16 horas, deu-se início a Santa Missa presidida pelo Bispo Dom Bruno, que refletia sobre as palavras do Beato João Paulo II quando entregou a Cruz Peregrina aos Jovens em 1984: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”.
O Show do Padre Juarez de Castro encerrou a programação no Parque de Exposições, fazendo com que a juventude que estavam ali presentes cantassem e pulassem, depois de uma extensa programação debaixo de um sol escaldante.
Após o show, os símbolos retornaram para a Matriz da Paróquia São José, onde os jovens ficaram de vigília até às 5 horas da manhã, quando a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora partiiram para a Cidade de Jaru.
Por Jalison Teixeira
ro Nacional de Assessores a partir de hoje
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
astoral da Juventude realiza Encontro Nacional de Assessores
Qui, 16 de Agosto de 2012 17:30
“Acompanhamento juvenil em tempos de mudança”. Este é o tema do Encontro Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude, que acontece de 16 a 19 de agosto, no Centro de Acolhida Missionária Religiosas da Assunção, no Rio de Janeiro. O objetivo do encontro é potencializar o acompanhamento à Pastoral da Juventude no Brasil em vista da construção da autonomia e da evangelização juvenil, tendo como horizontes a Jornada Mundial da Juventude no Brasil e a Campanha da Fraternidade 2013.O evento vai reunir mais de 100 assessores (as) de todo o Brasil que desempenham a função nos âmbitos regional e diocesano. Será um momento de partilhar e de celebrar as alegrias e os desafios no acompanhamento aos jovens inseridos na PJ, refletir sobre o ministério da assessoria em tempo de mudança de época e possibilitar formação de novos assessores, tendo em vista, a renovação periódica daqueles (as) que acompanham o processo de evangelização da juventude.
Especialistas em juventude, teologia, sociologia e pastoral irão conduzir os trabalhos. A proposta metodológica será desenvolvida tendo por inspiração o tema e o lema da atividade, assim como o lugar bíblico de Nazaré. Os trabalhos acontecerão por meio de mesas temáticas, partilhas das experiências e momentos sobre a realidade do acompanhamento juvenil. Também está contemplada a capacitação para a multiplicação do conteúdo abordado nas realidades de cada participante, favorecendo a disseminação da proposta da atividade. Espaços celebrativos e de convivência serão garantidos.
Dentre os assuntos a serem abordados na atividade estão previstas as seguintes temáticas: Aprofundamento das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil; Análise sobre a realidade juvenil, Igreja e ação evangelizadora; Juventudes: o exercício da escuta no processo de aproximação, Jornada Mundial da Juventude – Pastoral da Juventude rumo a JMJ; Campanha da Fraternidade 2013; Olhares sobre Juventudes e evangelização; Seguimento de Jesus na perspectiva de Nazaré: Crescimento, conflito e esperança na busca da autonomia; e diálogo sobre os projetos nacionais da PJ.
O Encontro quer ser um momento de profissão de fé, de quem “crê na força do jovem que segue o caminho do Cristo Jesus”. A ideia é reunir Neotéfilos (as) vindos (as) de todos os regionais do país para, assim, intensificar o trabalho de acompanhamento que já acontece e também discernir os contornos que o mesmo deve tomar daqui pra frente.
Para mais informações acompanhe a cobertura da atividade por meio do site da PJ: www.pj.org.br.
Do site da PJ Nacional
Agrotóxico Mata
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e esses venenos estão nos alimentos, na terra, na água e no ar. Este é um grave problema de saúde pública, com milhares de casos de câncer e de inúmeras outras doenças graves e mortes todos os anos. A agroecologia e a agricultura camponesa são as soluções para alimentar a humanidade e podem produzir alimentos de qualidade e em quantidade suficiente. Os agrotóxicos são um dos pilares de sustentação do agronegócio, modelo que expulsa a população do campo, produz para exportação e gera lucros para as empresas transnacionais, perpetuando fome e pobreza.
Diante dessa situação, foi lançada, no início de 2011, aCampanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que conta com o seu Comitê Estadual de Minas Gerais, composto por movimentos, entidades e organizações. Veja AQUI mais informações sobre a Campanha.
Fonte: Cáritas Regional Minas Gerais
Agrotóxicos em monocultura de eucalipto
Diversos casos de intoxicação foram relatados por famílias moradoras do Assentamento Vale do Guará, no município Vargem Grande do Rio Pardo. Cerca de 30 pessoas, entre elas, crianças, jovens e adultos, sentiram diversos sintomas depois que um avião pulverizador de agrotóxicos passou por uma enorme plantação de eucalipto. Segundo as vítimas, um inseto parecido com um piolho chegou a infestar as casas dos moradores, provavelmente, vindo da área de monocultura de eucalipto. A aplicação do defensivo por parte dos donos da plantação acabou poluindo o ambiente, causando grande mal estar entre as diversas pessoas.
O posto de saúde mais próximo ficou pequeno para tantas pessoas, todas com os mesmos sintomas. Náuseas, febre, vômitos, coceiras na pele foram os sintomas mais comuns. Pessoas que já tinham a saúde frágil ainda tiveram maiores complicações com a baixa imunidade, acabaram tendo ataque de outras doenças como gripes, resfriados e até alergia.
O pior é que as famílias não têm pra quem denunciar. Segundo elas, até pensaram em reclamar para o Conselho Municipal de Meio Ambiente, o Codema, porém proprietários das monoculturas de eucalipto possuem assento no conselho. Para as famílias a situação é de injustiça e impunidade.
Povo tradicional em luta
A região faz parte do território tradicional dos geraizeiros. Os assentados do Vale do Guará afirmam que esse não é o único mal que a monocultura de eucalipto tem trazido. Segundo eles, muitas nascentes da região secaram ou estão comprometidas desde que o eucalipto chegou à região. Eles acreditam na importância da preservação do meio ambiente e na possibilidade de gerar renda a partir do manejo sustentável da região, valorizando as potencialidades como o extrativismo de frutos do cerrado e outras.
Os assentados estão na luta junto com outras comunidades do entorno que tem o mesmo propósito: a criação da Reserva Extrativista – Resex Areião. Um dos objetivos da criação da reserva é garantir a proteção da área, que além de ser referência de suas culturas, abriga uma grande biodiversidade e diversas nascentes.
As comunidades do entorno estão sendo apoiadas pela Promotoria do São Francisco com a implantação de Unidades Socioambientais de Referencia – USARs, onde são construídas propostas de uso, ocupação e produção agroextrativista dentro dos princípios da agroecologia. Também estão sendo implementadas tecnologias de armazenamento de água da chuva pelo Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), da Articulação no Semi-Árido (ASA).
Apesar de ser uma região de nascentes, depois da chegada do eucalipto muitas secaram, diminuindo bastante a disponibilidade de água na região. Por meio das capacitações do programa da ASA, as famílias tiveram mais conhecimento sobre seus direitos. No entanto, eles ainda encontram dificuldades para denunciar, uma vez que os órgãos do município e região são comandados por pessoas com interesses pessoais e econômicos.
As comunidades reivindicam que os órgãos públicos responsáveis pela fiscalização do uso de agrotóxicos, entre eles, Ministério da Agricultura, Ministério da Saúde, Anvisa, Ibama, SEMAD, Secretaria de Agricultura, Secretaria da Saúde e Ministério Público, façam de imediato uma fiscalização conjunta, no sentido de coibir as pulverizações e promover ações de proteção da saúde das comunidades geraizeiras, que vem sendo impactadas pela monocultura do eucalipto. As comunidades também reivindicam que o ICMBio decrete de imediato a criação da RDS / RESEX Areião Vale do Guará.
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida
Plenária Estadual de Economia Solidária
Rio Grande do Sul realiza Plenária
Estadual de Economia Solidária
Inicia hoje e vai até o dia 18, a etapa estadual da V Plenária Nacional de Economia Solidária, em Canoas, Rio Grande do Sul. Durante os três dias de atividade, cerca 150 pessoas representando movimentos sociais, gestores públicos, entidades de apoio e empreendimentos econômicos solidários, debaterão sobre o tema "Economia Solidária: o bem viver, a cooperação e a autogestão para um desenvolvimento justo e sustentável”.
O objetivo da plenária que começou com encontros locais e terminará no encontro nacional que acontece nos dias 9 a13 de dezembro de 2012, em Brasília, é aprofundar o debate sobre a economia solidária como estratégia de desenvolvimento territorial, sustentável, diverso e solidário. Também, como uma proposta transversal e articulada com diversos temas, sujeitos e iniciativas para o enfrentamento e superação do modelo capitalista. Ela é organizada pelo Fórum Gaúcho de Economia Solidária e a Comissão Estadual de Organização da V Plenária.
Eixos como: Sustentabilidade; Autogestão e autonomia; Economia Popular; Emancipação Econômica e políticas dos Empreendimentos Econômicos e Solidários; Território e Territorialidade; Diversidade (gênero, raça, etnia, povos e comunidades tradicionais, orientação sexual, geração, juventude, rural, urbano, pessoas em situação de vulnerabilidade, egressos do sistema prisional e saúde mental) e Cidadania, organização da sociedade, relação entre o movimento de Economia Solidária e o Estado, serão debatidos pelos participantes.
Em preparação ao encontro estadual, foram realizadas 8 plenárias regionais nas regiões Metropolitana, Vale dos Sinos, Sul, Central, Missões, Planalto, Noroeste Colonial e Fronteira Oeste. Ao todo, participaram 491 pessoas de 33 cidades.
Sobre o Fórum Brasileiro de Economia Solidária
O FBES, Fórum Brasileiro de Economia Solidária, está organizado em todo o país em mais de 160 Fóruns Municipais, Microrregionais e Estaduais, envolvendo diretamente mais de 3.000 empreendimentos de economia solidária, 500 entidades de assessoria, 12 governos estaduais e 200 municípios pela Rede de Gestores em Economia Solidária.
Ele é fruto do processo histórico que culminou no I Fórum Social Mundial (I FSM), e contou com a participação de 16 mil pessoas vindas de 117 países, nos dias 25 a 30 de janeiro de 2001. Dentre as diversas oficinas, que promoviam debates e reflexões, 1.500 participantes acotovelam-se na oficina denominada “Economia Popular Solidária e Autogestão” onde se tratava da auto-organização dos/as trabalhadores/as, políticas públicas e das perspectivas econômicas e sociais de trabalho e renda.
Bruna Garbin
Assessora de Comunicação da Cáritas RS
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sexta-feira, 10 de agosto de 2012
12 de agosto Dia Internacional da Juventude
Pensamos muito no que dizer neste dia, em que mensagem queríamos passar hoje a todos/as jovens que junto conosco constroem a grande ciranda da Rede Cáritas no Brasil, então resolvemos dizer um pouco de nossos sonhos, desejos, realidades e do que fazemos para mudá-las.
Resolvemos dizer que estamos em consonância com a missão da Cáritas na construção de um projeto popular de sociedade, pautado na palavra que nos guia: a Solidariedade.
Embalados pela mística libertadora dos profetas e pelo desejo da solidariedade vamos semeando vida e colhendo direitos em todos os cantos do país, vamos nos afirmando como juventudes da Amazônia, do Semiárido, dos Pampas, do litoral. Somos juventudes da periferia das cidades, dos presídios, dos templos. E também somos juventude que mata e que morre, que é exterminada dia a dia…Mas também somos sinal de vida que sonha com o futuro, mas que principalmente, constrói o presente!
Na Cáritas aprendemos a importância de sermos jovens semeadores e semeadoras na luta por direitos! No dia de hoje é preciso comemorar com festas e sorrisos esse dia da Juventude e hoje é dia de dizer:
Tem início a Semana Nacional da Família: A Família o trabalho e a Festa. .
A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família convoca todos os filhos da Igreja para a Semana Nacional da Família 2012 e motiva todos os agentes da Pastoral Familiar a celebrarem e promoverem o dom precioso da família, “patrimônio da humanidade”.Seguindo o VII Encontro Mundial das Famílias, em Milão, a comissão sugere que seja trabalhado nos grupos familiares e comunitários, tanto na Semana Nacional da Família (12 a 18 de agosto), como em outros períodos, o tema: 'A Família: o trabalho e a festa.'
Todos as pessoas que acreditam e amam a família são convidadas através de momentos de encontro e celebração, com a preocupação de promover o valor único e próprio da família a organizarem e participarem da Semana Nacional da Família.
A Semana Nacional da Família tem como objetivo geral promover, fortalecer e evangelizar a família, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, (cf. Jo 10,10) rumo ao Reino definitivo (DGAE) e, assume como desafio os mesmos objetivos da Pastoral Familiar, dentre eles:
- Formar agentes qualificados que transmitam os ensinamentos da Igreja com simplicidade, clareza e precisão, sem prescindir da compreensão e da caridade cristãs perante as diversas realidades vividas pelos casais, acolhendo toda e qualquer realidade familiar.
- Promover o fortalecimento dos laços familiares nos ensinamentos evangélicos e apontar caminhos para a solução das crises e dos problemas intrafamiliares de todo tipo.
- Incentivar o crescimento da espiritualidade familiar de diferentes maneiras, de tal modo que pais e filhos encontrem, no lar o ambiente mais propício para o desenvolvimento da sua vida crista.
- Unir esforços para que a família seja, de fato, um santuário da vida, valorizando o ser humano em todos os seus estágios, desde a concepção até a morte natural, contrapondo as leis que contrariam essa verdade natural.
- Despertar a família para sua missão sagrada, insubstituível e inalienável de educadora, de escola onde se aprendem e experimentam os valores humanos e evangélicos/religiosos.
- Motivar o sentido missionário da família, buscando todos os meios para sanar e fortificar esta “célula” básica da sociedade da qual deriva o vigor a todo o organismo social, podendo utilizar o recurso de Associações de Família.
- Oferecer contínuo apoio aos casais e famílias das comunidades e paróquias, e reaproximar as famílias afastadas da Igreja, promovendo a participação das famílias nos tempos litúrgicos mais importantes e igualmente suscitar reuniões de reflexão de subsídios especialmente preparados para esse fim e eventos celebrativos.
- Prosseguir na articulação e na busca de apoio dos integrantes dos Movimentos, Serviços e Institutos Familiares e de promoção e defesa da vida.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Site do 8º Muticom já está no ar .
O site do 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom) já está disponível, com informações sobre o evento, que será sediado em Natal (RN) no período de 27 de outubro a 01 de novembro de 2013. A temática do evento será “Comunicação e participação cidadã: meios e processos”, que será debatido numa programação intensa, com mesas redondas, grupos de trabalho e atividades culturais. O evento é promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Signis Brasil, em parceria com outras instituições.
O endereço do site do evento é www.muticom.com.br e se tornou possível com o apoio da empresa paulista Minha Paróquia, parceira do Mutirão, que atua no mercado com a produção e atualização de páginas, na internet. A página disponibiliza informações como o histórico e os objetivos dos Mutirões Brasileiros de Comunicação; experiências de ações no campo da comunicação cidadã; peças publicitárias, que podem ser utilizadas pelos internautas, como o cartaz, em alta resolução, banners para serem publicados em sites, e spots para rádio; e notícias sobre as atividades que vêm sendo realizadas tendo em vista o Mutirão.
Os organizadores também disponibilizam um link direto, que coloca o interessado em contato com a coordenação do evento. “Incentivamos dioceses e instituições da sociedade civil que têm boas experiências na área da comunicação que transforma vidas a partilharem essas ações, através do site do Mutirão. Basta enviar um relato e uma foto da experiência nós”, diz Cacilda Medeiros, da Equipe de Comunicação do 8o Muticom.
Além das informações e fotos dos principais pontos turísticos da capital do Rio Grande do Norte, o internauta poderá acessar o regulamento do concurso que escolherá o Hino do8º Muticom, do qual podem participar compositores e intérpretes que residam no território do Regional Nordeste 2 da CNBB (Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas). As inscrições estão abertas até o dia 30 de agosto.
Também é possível acompanhar através da página os preparativos para o encontro, seguindo a conta no twitter: @8muticom ou seguindo a página no Facebook, buscando “8o Mutirão Brasileiro de Comunicação”. As inscrições para participação no Muticom serão abertas no ano que vem.
Coordenadores da 5ª Semana Social Brasileira se reúnem na CNBB
Reuniu-se na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a equipe de coordenação da 5ª SSB. O objetivo do encontro foi preparar o terceiro seminário que será realizado entre os dias 21 a 23 de agosto, no Instituto São Boaventura. Na ocasião, será feira uma avaliação da Conferência Rio + 20 e Cúpula dos Povos e os desafios postos para os movimentos sociais e as igrejas.
Temas como: Estado, governo, poder, sociedade civil, poder local, consulta popular, plebiscito, democracia representativa e participativa serão discutidos com os participantes. De acordo com secretário executivo do Mutirão pela Superação da miséria e da fome da CNBB, padre Nelito Dornelas, a perspectiva principal do evento é colocar o Estado a serviço da sociedade civil e dos cidadãos e não acima destes. “Vamos trabalhar na superação desse Estado que está mais a serviço da ‘Casa Grande’ do que da ‘Senzala’, colocando-o em movimento, e em direção contrária”, disse.
Como este ano haverá disputas eleitorais, o seminário aposta na construção de um Estado a serviço do bem comum em suas políticas internas e externas. “Queremos colaborar no fortalecimento da democracia e na constituição de instituições jurídicas sólidas, garantindo os direitos econômicos, sociais, políticos, culturais e ambientais para todos, começando pelos pobres e excluídos. Eles são a medida da ordem democrática de
18º Grito dos/as Excluídos/as luta por um Estado a serviço da Nação
Em sua 18ª edição, o Grito dos Excluídos e Excluídas traz como tema: "Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!”. A iniciativa se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar a atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira.
Entre seus objetivos, a mobilização visa denunciar o modelo político e econômico vigente que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social, além de propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional.
O Grito dos Excluídos e Excluídas é uma manifestação popular carregada de simbolismo. É um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos/as.
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