domingo, 30 de dezembro de 2012

HOTSITES DA SEMANA MISSIONÁRIA SÃO LANÇADOS PELO EAÍ?TCHÊ EM PARCERIA COM AS ARQUI(DIOCESES)

A Igreja do Brasil está vivendo um grande momento na evangelização juvenil desde o fim da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Madri, em 2011, quando o Papa Bento XVI anunciou o Brasil como próxima sede, em 2013. Desde então os jovens do Brasil se preparam para essa grande celebração de fé. Nos dias que antecedem a JMJ, desde 1997 na Jornada de Paris, vivencia-se o chamado “Dias da Diocese”, onde os jovens peregrinos têm a possibilidade de partilhar com as comunidades locais momentos de oração, festa e cultura, como uma forma de preparar o coração para a JMJ.

O que é Semana Missionária?
No Brasil, em virtude do lema da JMJ “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”, o Pontifício Conselho para os Leigos acolheu a sugestão da Igreja do Brasil deste momento ser chamado de SEMANA MISSIONÁRIA. A Semana Missionária favorece tudo aquilo que já era proposto pelos Dias nas Dioceses, porém é enriquecida com o viés da Missão, atendendo a realidade do nosso país. O jovem estrangeiro não vem só para participar, mas para contribuir no processo evangelizador da juventude. O objetivo da Semana Missionária é evangelizar a juventude no caminho de preparação das dioceses para a JMJ, em processo permanente de missão. Com isso, busca-se proporcionar aos jovens e a toda Igreja um encontro pessoal com Jesus Cristo tornando-os verdadeiros discípulos e missionários; Divulgar e a Jornada Mundial da Juventude RIO 2013 e preparar os jovens para vivê-la intensamente; Conduzir os jovens a experiências de espiritualidade, solidariedade missionária e cultura;Favorecer o intercambio entre os jovens peregrinos e a diocese acolhedora.

Quando?16 a 20 de julho de 2013

Quais os pilares da Semana Missionária?São três Eixos interligados e podem ajudar a perceber como a fé, a cultura e a solidariedade foram se constituindo na localidade e no país. A Fé: Oportunizar aos jovens Peregrinos vivências de fé através da Eucaristia, da reconciliação, da leitura Orante da Palavra e do Oficio divino. Sobretudo preparar celebrações que oportunizem os jovens estrangeiros rezar a vida do jeito brasileiro. A Solidariedade: Indo ao encontro das mais diversas realidades, possam perceber a necessidade e urgência de serem anunciadores e promotores da verdade e da justiça. Apresentar a realidade tal como é. A cultura: Que conheçam as raízes cristãs de tantas manifestações da cultura do pais sede (“a fé feita cultura", nas palavras de João Paulo ).

Quantos peregrinos são esperados?No RS, a expectativa é acolher cerca de 25 mil peregrinos. Esse número depende quantos peregrinos se inscreverem para fazer semana missionária em cada diocese e de quantas vagas foram disponibilizadas pelas dioceses.


O que é o hotsite?O hotsite tem o objetivo de apresentar aos jovens peregrinos internacionais, a história da igreja local com todas as suas belezas (eclesiais e turísticas), também os desafios e o trabalho realizado com a juventude. Além disso, motivar os jovens do RS para participarem da Semana Missionária na sua igreja local. Acesse: www.semanamissionariars.com.br.

Para os peregrinos internacionais serão apresentados os passos que estão sendo dados para acolher os peregrinos: porque deve ir a Diocese? O que oferece? Quais são os atrativos? Informar ainda como está organizada a semana (programação), como chegar a Diocese a partir do local de chegada do Brasil; As facilidades para deslocamento até a sede da JMJ, ou seja, tudo aquilo que for diretamente relacionado com este convidar, motivar e atrair a juventude para a diocese.

Para o público local, se trabalhará a acolhida destes jovens, mobilizar voluntários para estes dias, locais para acolhida dos peregrinos internacionais, ou seja, tudo aquilo que é oportuno para que a Semana Missionária transcorra da melhor maneira possível.

INFORMAÇÕES: contato@eaitche.com.brIrmã Zenilde Fontes – 51 9363-8080 | 3225-8483 - setorjuventudecnbb@hotmail.com.
coordenadora do Serviço de Evangelização da Juventude - CNBB SUL 3
Karina Agra – 51 9968-0092 - imprensa@eaitche.com.br.
Equipe de Comunicação - Eaí?Tchê | do Serviço de Evangelização da Juventude - CNBB SUL 3
www.eaitche.com.br / www.facebook.com/eaitche.
 

Postado por Daiane Bristot Frare
Em 18 de dezembro de 2012, às 23h 59min


JMJ2013: uma obra de várias mãos!

Para que a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 seja realizada, muitas vocações e corações trabalham voltados ao anúncio da Boa Nova. O Comitê Organizador Local (COL) conta com a participação de movimentos, novas comunidades, congregações, além de padres diocesanos, diáconos permanentes e Bispos que ajudam na construção da JMJ Rio2013.

Eles servem na JMJ como colaboradores, voluntários ou missionários alocados, em sua maioria, nas áreas relacionadas ao carisma de seu grupo. Assim, eles são encontrados desde o setor administrativo até preparação pastoral, cultura e comunicação. Como é o caso da missionária Paula Dizaró, que é membro da Comunidade Canção Nova há 10 anos.“Está sendo novo trabalhar com membros e leigos de outras ordens religiosas. É uma experiência rica e construtiva”, diz Paula, que veio da missão em Roma para servir na JMJ Rio 2013 no setor de comunicação, como gerente e operacional de audiovisual.

Membro do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt, Irmã Maria Shaiane conta que foi convocada por sua superiora, devido à disponibilidade do Instituto para servir da JMJ. Consagrada há nove anos à vida religiosa e vinda de São Paulo, a irmã revela com alegria o que esta missão vem causando em sua vida.“É uma experiência fascinante! Poder participar da preparação da Jornada é algo extraordinário! Ao mesmo tempo é um trabalho apostólico, onde o jovem terá contato com o religioso, com Cristo. É uma vivência muito bonita de Igreja”, afirmou.

Outra nova comunidade que integra o grupo de organização da JMJ é a Pequeno Rebanho, oriunda da Zona Norte do Rio. É de lá que vem o jovem Allan Farias, que atua no setor administrativo. Ele chegou ao COL como voluntário há um ano, mas devido à necessidade de pessoal fixo e com formação, logo Allan foi inserido no quadro de colaboradores contratados. Ele afirma que é muito positivo: “Temos uma rotina de oração e missa na hora do almoço. Em outra empresa eu não tinha isso, precisava procurar uma igreja perto. O convívio com as pessoas que professam a mesma fé acrescenta muito.”

Há também as congregações religiosas como a Paulinas, inspirada no anúncio do evangelho pelo apóstolo Paulo. Convidada pelo COL, a Irmã Catia Cappellari, atua no setor específico do carisma de sua congregação, a área de Comunicações. Ela descreve de forma objetiva e clara o significado deste trabalho em união que constrói a JMJ Rio2013: “ É um trabalho de diversos carismas, isto que a gente chama de universalidade da Igreja. Ou seja, todos nós nos unimos com o mesmo objetivo

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Missa da JMJ Rio 2013 já tem local definido

Entre os dias 26 e 28 de novembro, representantes de diversas dioceses e órgãos da Igreja Católica do mundo estiveram reunidos no II Encontro Preparatório JMJ Rio 2013 com os delegados internacionais. O encontrou ocorreu no Rio de Janeiro e contemplou a apresentação do andamento dos trabalhos em todos os setores, quais sejam, hospedagem, pré-Jornada, formação, atos centrais e voluntariado. O objetivo principal era esclarecer dúvidas emergentes acerca da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, e, também saber como estavam as expectativas dos peregrinos.

Dentre os assuntos debatidos no encontro, destacamos um deles:

Vigília e Missa de Envio
Desde o anúncio do veto federal para a antiga sede da Vigília e Missa, que seria na base aérea de Santa Cruz, seguia indefinido o local do encerramento da JMJ Rio 2013. Hoje, dia 28 de novembro, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou que o novo local será em Guaratiba, em espaço capaz de abrigar até quatro milhões de pessoas.


Fotos: Divulgação/COL

Maiores informações e acompanhamento do evento:
Portal JMJ Rio 2013

DOM DADEUS GRINGS LANÇA OBRA SOBRE AS MARAVILHAS DA NATUREZA

Ao longo de sua história, a humanidade foi enumerando as maiores maravilhas que despertam a atenção e empolgam o espírito humano. Entre essas maravilhosas dádivas estão a inteligência, a verdade, a bondade, a vontade, os sentimentos, a sexualidade e o tempo. A exposição desses temas está na mais nova cartilha de Dom Dadeus Grings que tem como título “As Dez Maravilhas da Natureza”.

A obra publicada pela Editora Padre Reus foi lançada no dia 27 de outubro, às 15h, na sede da Cáritas Arquidiocesana – Avenida Ipiranga, 1145; bairro Azenha, em Porto Alegre. O lançamento ocorreu dentro do Encontro de Formação Social, que reuniu agentes que desenvolvem o trabalho social da Igreja nas paróquias e comunidades.

Numa época de globalização, de conexões, de inovação, de novas tecnologias, com este livro, Dom Dadeus convida ao encantamento com as obras cuja compreensão vai muito além da capacidade humana e que a natureza oferece gratuitamente para a humanidade viver harmonizada, mais feliz e realizada.

Citando Albert Einstein, Dom adeus disse que o centro do universo é onde está a pessoa. “Isso muda a perspectiva de mudança da realidade, porque as coisas passam a ter sentido a partir da sua contribuição para o ser humano”. Uma das grandes maravilhas é a bondade, porque através dela não apenas realizados coisas, mas nos realizamos como seres humanos, nos tornando mais belos e mais felizes, disse Dom Dadeus.

POR ELTON BOZZETTO

Postado por Daiane Bristot Frare
Em 29 de novembro de 2012, às 23h 48min


Carta das CEBs em Dourados destaca compromisso entre fé e vida .

CEBSDourados2012No final de semana, de 15 a 18 de novembro, 347 delegados participaram, em Dourados (MS) do encontro das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), o 3º Oestão. Vindos de  Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, contaram com a assessoria do padre Benedito Ferraro, realizando o estudo de diversos documentos da Igreja, entre eles o Documento de Aparecida.

Durante o evento, o padre Vileci Basílio, representante do 13º Intereclesial de CEBs, falou da preparação para receber os 3.500 delegados esperados para a Diocese de Crato, Ceará, entre os dias 7 e 11 de janeiro de 2014. Ao final do encontro, foi elaborada uma Carta dirigida ao Povo de Deus da região, que destaca a ligação fé e vida nas questões indígenas, quilombolas, economia solidária-ecologia, terra, política, juventude e mulher.

A seguir, a íntegra da mensagem:

CARTA DAS CEBS AO POVO DE DEUS
III OESTÃO, DOURADOS (MS)

“Não são os grandes planos que dão certo, mas os pequenos detalhes” (Pe. Cícero)

Nós, Comunidades Eclesiais de Base, num total de (347) trezentos e quarenta e sete pessoas entre elas leigas, leigos, religiosas, religiosos e alguns padres, pessoas vindas dos estados: Tocantins, Distrito Federal, Goiás,Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estivemos reunidas/os no III Oestão em Dourados(MS) nos dias 15 a 18 de novembro de 2012.

O encontro foi enriquecido com a presença de índios, afro-descendentes, trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade, juventude e crianças quando partilhamos nossas lutas, sonhos e esperanças.

O primeiro dia, tivemos a presença de nosso bispo em Dourados, Dom Redovino, que confirmou e valorizou nossa vocação de Igreja viva presente na sociedade. Assim,ele reafirmou o nosso compromisso de comunidades a serviço das excluídas/os da sociedade o que já celebramos na mística de abertura cheia de unção e alegria.Em seguida, Pe. Adriano fez uma breve memória histórica dos Encontros chamados ‘Oestão’ que ajudaram reviver momentos fortes derecordaçõesem preparação aos Intereclesiais.

No segundo dia, na metodologiadas CEBs, aprofundamos o VER da nossa realidade. Depois de uma rica celebração orante agradecendo os 25 anos de CEBs no Mato Grosso,Pe. Benedito Ferraro resgatou a identidade das CEBs na nossa história e nos Intereclesiais. Seguidamente Flávio Vicente Machadodo CIMI (Conselho Indigenista Missionário) abordou os vários tipos de realidades e violações dos direitos indígenas. Vivenciar estes fatos foi um dos pontos altos do encontro, um maior conhecimento da questão indígena no Brasil e principalmente do Mato Grosso do Sul.A presença dos índios Kaiowá Guarani e Terenas com seus depoimentos confirmou em nós uma atitude de indignação contra o capitalismo que fortalece o agronegócio e a injustiça, ceifando vidas.

À tarde tivemos um rico painel que nos convidou a uma reflexão sobre a ligação fé e vida nos temas indígenas, quilombolas, economia solidaria-ecologia, terra, política, juventude e mulher.

A continuação, aprofundamos em cinco grupos os assuntos: JUSTIÇA, PROFECIA, SERVIÇO, VIDA E ROMARIA. Concluímos com numa Plenária e uma síntese de nosso assessor que indicou a leitura do Documento de Aparecida nos números 365 ao 367 para refletir sobre nossa conversão pessoal e o nº 385 para nossa conversão social.

O início do terceiro dia foi marcado pela celebração da paz como suplica a Deus para nossos povos, pais e mães do Brasil e para o mundo todo. Aprofundamos no JULGAR a partir do Documento da 5ª Semana Social Brasileira, ressaltando os valores da Sociedade do Bem Viver e Pertencimento, enriquecida pelos depoimentos dos nossos irmãos índios o Cacique Valério Vera Gonçalves e Oriel Benites eo negro Pedro Batista Nery. Ainda, partilhamos a reflexão teológica sobre o Reino de Deus conduzida pelo Pe. Gabriel e sobre os Direitos Humanos com a assessoriado professor Robson Santos que nos levaram a discutir nos grupos pistas concretas nas diversas áreas: luta sindical, economia solidária, política, ecologia, organização das CEBs, indígenas, mulher e juventude.

À tarde, depois da partilha das nossas reações na fila do povo, diante da riqueza destes dias, ainda fomos aos grupos para sinalizar dois compromissos sobre os diversos assuntos refletidos.

Numa Romaria dos Mártires rumo ao Paróquia Santa Terezinha assumimos nosso compromisso com a vida como supremo valor da nossa fé. Lembramos e veneramos nossos mártires que derramaram seu sangue pelo amor ao Reino de Deus. Celebramos a Eucaristia, irmanados na fé e na luta por um mundo novo. Unidos na diversidade. A partilha do alimento e a festa confirmaram nosso compromisso com o amor e a vida.

No ultimo dia, nossa celebração e a síntese do vivido e refletido neste encontro nos deu forças para voltaras nossas famílias e comunidades cheios de entusiasmo e continuar sendo CEBs, este nosso jeito de ser Igreja.

Saímos do nosso encontro ungidos com o óleo e fortalecidos com a palavra “Faço de você uma luz para as nações” e sintetizando com nossos irmãos da Amazônia:

“As CEBs constitui-se em família das famílias, onde todos se conhecem e querem bem, mas são também centro de oração e meditação da Palavra de Deus, para nutrir a mística profunda da vivência na proximidade de Deus” (Igreja na Amazônia – Memória e compromisso – Conclusões do encontro de Santarém 2012 – página 31).

Esta é nosso compromisso de vida como CEBs!

Brasil libera pagamento de visto para participantes da JMJ .

Anuncio_JMJO ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, confirmou nta quarta-feira, 28 de novembro, que não vão pagar pelo visto brasileiro os estrangeiros que vierem ao Brasil participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O evento da Igreja Católica está marcado para julho de 2013. Na avaliação do Governo federal, a cobrança de taxas e a comprovação de renda, por exemplo, poderiam dificultar a vinda dos católicos para o evento. Devido à reciprocidade diplomática, no entanto, a medida libera os visitantes da taxa, mas os vistos ficam mantidos para estrangeiros de países que exigem o documento para entrada de brasileiros, como os Estados Unidos.
“Essa medida é motivada pelo nosso interesse em motivar a vinda de mais jovens, até pela condição econômica deles”, disse Carvalho. “É a nossa contribuição para que o evento ocorra com o maior número possível de jovens”, acrescentou, após encontro com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o organizador do evento, o arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta. A jornada deve reunir 2,5 milhões de pessoas na capital fluminense entre os dias 23 e 28 de julho do ano que vem.
A expectativa é que a maioria de visitantes seja de brasileiros ou de fiéis vindos de países latinos, mas também são esperados católicos de países asiáticos e africanos. De acordo com Carvalho, para identificar os jovens que vão entrar sem as taxas de visto, as dioceses vão enviar para as autoridades brasileiras os nomes dos participantes e o país de origem, que serão checados pelos órgãos de controle de imigração. “Bastará apresentar a identificação para serem liberados para entrar, dando inclusive agilidade na chegada”, reforçou. Para não colocar em risco a segurança do país, o ministro da Secretaria-Geral acrescentou que os nomes serão verificados pelo sistema de defesa.
“Só serão liberados os jovens que vierem com a carta da diocese, o que facilita, mas evidentemente não podemos baixar a guarda e deixar de fazer as verificações de praxe nos nossos computadores”, informou. A liberação do pagamento e até a dispensa do visto, com base na reciprocidade diplomática, é uma prerrogativa da Lei Geral da Copa e também será adota na Copa de 2014, segundo o ministro.
“Essa parceria que o governo fez com a Igreja Católica, faria com qualquer outra Igreja, ou com qualquer outro evento dessa magnitude que traga reforço da imagem e vantagem comercial”, disse Carvalho. "Somos um Estado laico, mas podemos fazer isso”, completou. No encontro, o Prefeito do Rio Eduardo Paes confirmou que o local da vigília e da missa de encerramento da Jornada Mundial foi trocado de Santa Cruz para Guaratiba. Os eventos vão ocupar duas fazendas na localidade de Mato Alto, na zona oeste.
Em troca da cessão dos terrenos, onde há criação de gado, serão feitas obras de infra-estrutura urbana, como drenagem e ruas. Estão também confirmados a missa de abertura, a passagem do Papa Bento XVI em carro aberto e a Via Sacra nos dias 23, 25 e 26, na Praia de Copacabana, na zona sul.

Publicados textos de Ratzinger sobre o Concílio .

PopeBenedictWritingBento XVI acaba de publicar os seus “escritos conciliares”, evocando os 50 anos do Vaticano II (1962-1965), anunciou nesta quarta-feira, 28 de novembro, o coordenador da obra. “Como sétimo volume da ‘opera omnia’ (obras completas), foi publicada agora a coleção, numa síntese de tipo cronológico e organizado, dos escritos de Joseph Ratzinger sobre os ensinamentos do Concílio, que coincide com o cinquentenário do Vaticano II”, escreve o arcebispo alemão Gerhard Ludwig Muller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (Santa Sé), na edição italiana do jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’.
O então jovem padre Ratzinger, professor de Teologia Fundamental, chegou ao Concílio como consultor do arcebispo de Colônia (Alemanha), cardeal Josef Frings, antes de ser nomeado perito teológico. A introdução à compilação de textos, assinada pelo Papa, foi publicada numa edição comemorativa do jornal da Santa Sé, ‘L’Osservatore Romano’, no dia 11 de outubro.
“Os padres conciliares não podiam e não queriam criar uma fé diferente ou uma nova Igreja, mas compreendê-las de um modo mais profundo e, portanto, renová-las verdadeiramente”, disse o papa Bento XVI. A coleção dos escritos conciliares de Joseph Ratzinger é apresentada pela editorial Herder, da Alemanha, responsável pela publicação das obras completas do Papa.
O arcebispo Gerhard Ludwig Muller, que coordena a coleção, diz que Bento XVI “contribuiu para dar forma e acompanhou o Concílio Vaticano II em todas as suas fases”. “Quem quiser entender o Vaticano II deve considerar com atenção todas as constituições, os decretos e as declarações porque só eles, na sua unidade, representam a herança válida do concílio. E no presente volume está documentado adequadamente, em toda a sua clareza e exatidão, também este passo decisivo no acolhimento do concílio”, acrescenta dom Muller.
O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé diz que o sétimo volume dos escritos completos de Joseph Ratzinger reúne textos “dispersos”, oferecendo assim ao leitor “um instrumento para compreender e interpretar o Concílio Vaticano II”.
O Concílio Vaticano II foi inaugurado pelo Beato João XXIII em 11 de outubro de 1962 e reuniu mais de dois mil participantes de todo o mundo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Bote Fé Eaí?Tchê marca a história do RS

 

Apóie o projeto da V Plenária Nacional de Economia Solidária no Catarse

Apóie o projeto da V Plenária Nacional de Economia Solidária no Catarse
O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) deu início desafio de arrecadar R$ 25.000 para a V Plenária Nacional de Economia Solidária no site do Catarse.
O Catarse é um espaço para financiamento de projetos via pessoa física, e é um mecanismo que pode contribuir para a sustentabilidade das ações da economia solidária.
O objetivo da proposta é arrecadar recursos para a promoção da Programação Cultural da V Plenária que possa expressar a diversidade cultural brasileira e despesas gerais do evento.
Acesse o site AQUI, divulgue e contribua!
Fonte: Secretaria Executiva do FBES

Proclamação da República

Proclamação da República Brasileira foi um levante político-militar ocorrido em 15 de novembro de 1889 que instaurou a forma republicana federativa presidencialista de governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do Imperador Dom Pedro II. Foi, então, proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil.
A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país.
Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um governo provisório republicano. Faziam parte, desse governo, organizado na noite de 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca como presidente da república e chefe do Governo Provisório; o marechal Floriano Peixoto como vice-presidente; como ministros, Benjamin Constant Botelho de MagalhãesQuintino BocaiuvaRui BarbosaCampos SalesAristides LoboDemétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk.

.Skip to contentSecretário Geral comenta pedido de retirada da expressão “Deus seja louvado” das cédulas de reais .

dom_leonardo_steinerokA expressão “Deus seja louvado” pode ser retirada das cédulas da moeda brasileira. Isto é o que pede uma ação da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), em São Paulo. O principal argumento utilizado é o de que o Brasil é um país laico e, portanto, não deve estar vinculado a qualquer manifestação religiosa. Os comentários do secretário foram feitos ao Jornal Folha de São Paulo.
De acordo com a assessoria de comunicação da PRDC, no ano passado, houve uma representação questionando a permanência da frase nas cédulas de reais. Durante a fase de inquérito, a Casa da Moeda informou que cabe privativamente ao Banco Central (Bacen) “não apenas a emissão propriamente dita, como também a definição das características técnicas e artísticas” das cédulas. Já o Bacen afirmou que o fundamento legal para a existência da expressão “Deus seja louvado” nas cédulas é o preâmbulo da Constituição, que afirma que ela foi promulgada “sob a proteção de Deus”.
“Deveríamos nos preocupar com coisas muito mais essenciais. Muitas pessoas dar-se-ão conta da frase somente depois desta ação. Não é novidade esse tipo de ação! A frase, agora, recordará a presença de Deus na vida do povo brasileiro”, afirma o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner.
A ação também pede que seja concedido à União o prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase, sob pena de multa diária de R$ 1,00 caso a União não cumpra a decisão de retirar a expressão religiosa das cédulas. A multa teria caráter simbólico.
O pedido da PDCR ainda alega que a expressão “constrange a liberdade de religião de todos os cidadãos que não cultuam Deus, como os ateus e os que professam a religião budista, muçulmana, hindu e as diversas religiões de origem africana”.
Para dom Leonardo, a expressão “não constrange, mas pode incomodar aos que afirmam não crer”. “As pessoas que vivem a sua fé, em suas diversas expressões, certamente não se sentem constrangidas, pois vivem da grandeza da transcendência. É que fé não é em primeiro lugar culto a um deus, mas relação. Se a frase lembra uma relação, poderia lembrar que o próprio dinheiro deve estar a serviço das pessoas, especialmente dos pobres, na partilha e na solidariedade. Se assim for, Deus seja louvado!”, afirma o bispo.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

CNBB apresenta versão oficial da tradução do Hino do Ano da Fé .

E-mail Imprimir PDF
anodafe_2013Após um cuidadoso trabalho de tradução e revisão, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulga a versão oficial do Hino da Fé para o Brasil. Trata-se de uma iniciativa das Comissões Episcopais Pastorais para a Liturgia e para a Doutrina da Fé, para que a canção seja usada pela Igreja no Brasil durante este Ano da Fé.

Clique aqui para conhecer a letra e as partituras do Hino Oficial do Ano da Fé.

A seguir, reproduzimos o texto enviado pelas comissões, com um breve comentário sobre a canção.

CREIO, Ó SENHOR!
Breve comentário ao hino do Ano da Fé

Conhecemos bem o quanto a música e o canto são importantes para a compreensão e o aprofundamento das ideias, e o quanto são úteis para a divulgação de campanhas e de projetos. Seguindo o convite do Santo Padre, “queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda” (PF, 8). Por isso, o Ano da Fé não poderia ficar sem seu hino. Dele esperamos que ajude a marcar este “tempo de particular reflexão e redescoberta da fé” (PF, 4).

Divulgado pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, o hino circulou rapidamente pela internet, inclusive em uma versão portuguesa. Os assessores das Comissões Episcopais Pastorais para a Liturgia e para a Doutrina da Fé prepararam esta versão brasileira. Depois de avaliada pelos presidentes dessas Comissões e pelo Secretário Geral da CNBB, tornamos pública, para que seja usada pela Igreja no Brasil durante este Ano da Fé.

A súplica do pai que apresentou seu filho para ser curado por Jesus – “Eu creio, mas aumentai a minha fé” (Mc 9,24) – é assumida por todos nós. Desse modo, o hino é um grande pedido pela renovação e pelo crescimento da fé. Há uma particularidade a ser notada: a primeira parte da súplica está no singular: “creio, ó Senhor”.  E a segunda parte está no plural: “aumenta nossa fé”. Assim se destacam os vários aspectos da fé, que são aprofundados pelo Papa no número 10 da Porta Fidei: ao mesmo tempo ela é pessoal e eclesial, é um ato pessoal e tem conteúdo “objetivo”.

Outro elemento que se destaca pela repetição é a expressão “caminhamos”, que ocorre no início de cada estrofe. Na mesma Porta Fidei, Bento XVI nos recorda que, uma vez atravessado o limiar da porta, por meio do batismo, abre-se diante de nós um caminho que dura a vida toda e que se conclui com a passagem para a vida eterna (PF, 1). O povo brasileiro se identifica muito com as romarias, peregrinações, procissões e caminhadas. Elas são um símbolo da peregrinação espiritual que toda a nossa existência cristã: “não temos aqui cidade permanente, mas andamos à procura da que está para vir” (Hb 13,14). O modo como caminhamos é destacado de modo diferente a cada nova estrofe: cheios de esperança, frágeis e perdidos, cansados e sofridos, sob o peso da cruz, atentos ao chamado, com os irmãos e as irmãs. É um caminho feito em companhia, desafiador, é certo, mas dirigido pelas marcas dos passos de Nosso Senhor, como bem recorda a estrofe 4.

O caminhar da Igreja é marcado, portanto, pelos mistérios da vida de Cristo, reflexos do grande Mistério Pascal. Na sequência, nos são recordados: o Advento, o Natal, a Quaresma, a Páscoa, Pentecostes e o Reino definitivo. Do mistério do Filho de Deus feito homem é que a Igreja vive permanentemente. É a comunhão com Ele que orienta e anima toda a caminhada eclesial ao longo da história e, na grande comunhão dos santos, é também o que anima cada um dos fieis, pessoalmente.

Alguns títulos de Cristo são evocados, junto com os mistérios. Filho do Altíssimo, estrela da manhã, mão que cuida e que cura, o Vivente que não morre, Palavra, esperança da chegada. Desse modo o Mistério do Filho de Deus feito nosso irmão impregna toda a existência dos cristãos, na Igreja. Assim ele nos anima no caminho e nos conduz para a meta.

Esse caminhar é feito em companhia. Como companheiros são recordados, na sequência das estrofes: os Santos que “caminham entre nós”, Maria, “a primeira dos que creem”, os pobres que “esperam à porta”, os humildes que “querem renascer”, a Igreja que “anuncia o Evangelho”, o mundo, no qual se encontram sinais do Reino que “está entre nós”. Esta grande companhia de fé nos permite muitas e profundas reflexões: a comunhão dos santos, o significado da presença da Mãe de Jesus na vida da Igreja, os pobres, nos quais podemos servir ao próprio Cristo e pagar-lhe amor com amor, o espírito das bem-aventuranças expresso nos “humildes”. Como resume a última estrofe, trata-se da companhia de fé, de esperança e de amor que é a Igreja.

A consciência de que o hino expressa a súplica da Igreja que quer ser renovada na fé é expressa nos termos com os quais se conclui cada estrofe: pedimos, oramos, invocamos, suplicamos, rogamos, clamamos. A renovação eclesial e o impulso para a nova evangelização, objetivos principais do Ano da Fé (PF, 7-8), não serão alcançados simplesmente por nosso esforço. São dons da graça divina, que devemos suplicar com humildade e buscar com toda energia.

Valha-nos sempre a proteção da Virgem Maria, bem-aventurada porque acreditou (Lc 1,45).

Peregrinos terão isenção de vistos para a JMJ Rio 2013 .

logojmj2012Os peregrinos e voluntários que confirmarem a sua vinculação com a Jornada Mundial da Juventude e receberem o documento assinado pelo Comitê Organizador Local (COL) da JMJ terão isenção da taxa para retirar o visto de entrada no Brasil.
De acordo com a portaria publicada na edição do Diário Oficial da União de sexta-feira, 9 de novembro, para obter gratuitamente os vistos, os turistas deverão preencher um formulário eletrônico, que estará disponível no site do Sistema Consular Integrado do Ministério das Relações Exteriores (http://www.portalconsular.mre.gov.br/), além de apresentar o passaporte ou documento de viagem equivalente, em conjunto com a documentação expedida pela JMJ. Os peregrinos que chegarem ao Rio para a JMJ e cumprirem os procedimentos terão um prazo de permanência de 90 dias e poderão ingressar no país até 28 de julho de 2013. Os voluntários terão um prazo de permanência maior, que pode se estender por até um ano.
Os vistos serão emitidos pelo Ministério das Relações Exteriores, através das Missões Diplomáticas, Repartições Consulares, Vice-Consulados ou, quando autorizado, pela Secretaria de Estado das Relações Exteriores.
A diretora de Setor de Inscrições, irmã Maria Shaiane Machado, ressalta que é indispensável a apresentação deste documento, emitido pela JMJ, para conseguir o visto.
"A lei diz que o peregrino que vier para o Brasil, confirmando sua vinculação com um desses eventos, terá facilidade na entrada no país. Para os diversos eventos, sempre tem o convite ou o ingresso. No nosso caso, vamos dispor de um documento comprovando esta vinculação com a Jornada. E é este documento que eles terão que apresentar tanto quando forem retirar o visto quanto na entrada do país. Esse documento será emitido por nós aos peregrinos", disse irmã Maria Shaiane Machado.
A portaria publicada regulamenta a lei nº 12663, de 5 de junho de 2012, mais conhecida como “Lei Geral da Copa”, segundo a qual, no capítulo III, art. 19, inciso XI, "as disposições serão aplicadas para os espectadores que possuam ingressos ou confirmação de aquisição de Ingressos válidos para qualquer Evento e todos os indivíduos que demonstrem seu envolvimento oficial com os Eventos, contanto que evidenciem de maneira razoável que sua entrada no País possui alguma relação com qualquer atividade relacionada aos Eventos”.

Cáritas Brasileira comemora 57 anos com entrega do Prêmio Odair Firmino de Solidariedade .

caritasbrasileira_logoA cerimônia de premiação da terceira edição do Prêmio Odair Firmino de Solidariedade será realizada na próxima sexta-feira, dia 9, em Brasília (DF), a partir das 19h, na sede Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Estarão presentes no evento a vice-presidente da Cáritas Brasileira, Anadete Gonçalves Reis; o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, padre Antonio Ramos do Prado; a secretária Nacional de Juventude do Governo Federal, Severine Macedo; entre outras lideranças.

O Prêmio tem como objetivo estimular ações de disseminação e valorização de experiências de caráter coletivo que defendam e promovam os direitos humanos. A promoção é da Cáritas Brasileira, e neste ano teve como tema “Juventude, desenvolvimento e solidariedade”.

Com um total de 97 inscrições, os três finalistas serão premiados no evento desta sexta-feira. Os premiados receberão, respectivamente, além de troféu e certificado, R$ 10 mil, R$ 5 mil e R$ 3 mil para incentivo e fortalecimento das experiências vencedoras.

O Prêmio Odair Firmino faz parte da Semana da Solidariedade, promovida todos os anos pela Cáritas Brasileira de 5 a 12 de novembro em comemoração a sua data de fundação, 12 de novembro de 1956. Desta forma, a cerimônia ainda contará com apresentação de Hip Hop, coquetel e um momento em que será celebrado o aniversário da Cáritas que em 2012 completa 57 anos de atuação social no Brasil.

PJ e PJM de Santa Maria reúnem-se para preparar Bote Fé arquidiocesano

PJ e PJM de Santa Maria reúnem-se para preparar Bote Fé arquidiocesano




Representantes da Pastoral da Juventude e da Pastoral Juvenil Marista da Arquidiocese de Santa Maria estiveram reunidos no dia 31 de outubro, quarta-feira, para preparação da Vigília do Bote Fé arquidiocesano que acontecerá na madrugada do dia 11 de novembro.

O Setor Juventude da Arquidiocese de Santa Maria organizou a programação para a madrugada do dia 11 com uma Vigília da Juventude a acontecer após o Bote Fé Eaí?Tchê. A partir das 00h30min, do dia 11, o público presente no Parque da Medianeira será convidado a participar de uma Caminhada Luminosa pelo centro da cidade de Santa Maria com a Cruz e o Ícone. A caminhada termina ao chegar ao Colégio Franciscano Santanna onde acontecerá a Vigília.

A Vigília está sendo organizada pelos movimentos e pastorais que compõe o Setor Juventude arquidiocesano a partir dos cinco temas propostos nos Encontros Celebrativos de preparação para o Bote Fé: Anunciação, Nascimento, Morte, Ressurreição e Santíssima Trindade.

Por isso, a PJ e a PJM encontraram-se em reuniões durante a última semana para preparar e organizar o momento destinado a eles, a Morte. Para refletir e rezar sobre a Paixão de Jesus Cristo, pensou-se em músicas, encenações, orações, dinâmicas e partilhas a serem realizadas por todos os presentes na Vigília.

É bonito quando as Pastorais da Juventude podem se encontrar para organizar, celebrar e partilhar a Vida da Juventude que está presente nas escolas e nas comunidades sempre em busca de Outro Mundo Possível.
  • Betyna Faccin Preischardt
  • Pastoral da Juventude Arquidiocese de Santa Maria
  • Facebook- Twitter

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Conselho Permanente debate pauta da 51ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB .

Conselho_Permanente_outubronovembro2012Teve início na manhã desta terça-feira, 30 de outubro, a 79ª Reunião Ordinária do Conselho Permanente (CP) da CNBB. O encontro segue até o dia 1º de novembro, com uma extensa pauta de trabalho para os seus participantes: Presidência da entidade, Presidentes das Comissões Episcopais Pastorais e Especiais e Presidentes dos 17 Regionais.
O principal ponto de discussão será a pauta da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, que será realizada em abril de 2013, em Aparecida (SP). Já a primeira sessão desta manhã tratou da análise de conjuntura do Brasil e do mundo, apresentada pelo professor Pedro Gontijo, secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz, organismo vinculado à CNBB.
Os dados do Censo 2010, que revelou os números do quadro das religiões no Brasil, foram rapidamente abordados. O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, recordou que será enviada uma mensagem, pelo Conselho Episcopal Pastoral, com a reflexão a respeito destes dados, com a assessoria do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento (Ibrades).
Também foi apresentado um repasse da situação do Colégio Pio Brasileiro, de Roma. A CNBB prepara-se para assumir a direção da instituição. O vice-presidente da Conferência, dom José Belisário, apresentou aos bispos como foi a visita realizada pela Presidência ao Colégio, bem como à Congregação para a Educação Católica. O diálogo quanto à transição administrativa ocorre num clima de tranquilidade, e deverá ser aprofundada na próxima Assembleia Geral.
A função do Conselho Permanente é orientar e acompanhar a atuação da CNBB e dos Organismos a ela vinculados, além de ser uma instância eletiva e deliberativa. A pauta dos encontros inclui iniciativas que tratem da execução das decisões da Assembleia Geral e do próprio Conselho Permanente.

Dom Guilherme Werlang comunica mudança de data final do processo da 5ª SSB .

DOM_GUILHERME2O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom Guilherme Antônio Werlang, enviou no último dia 12 de outubro uma carta comunicando a mudança da data de realização do momento de encerramento do processo da 5ª Semana Social Brasileira (SSB).
Na carta, o bispo explica que no último seminário da 5ª SSB, realizado nos dias 22 e 23 de agosto passado foi solicitado o adiamento da atividade nacional. “Com este adiamento seria possível um maior tempo de articulação nas Dioceses e Regionais. Levamos esta solicitação ao Conselho de Pastoral da CNBB e ficou acordada a realização do evento nacional nos dias 2 a 5 de setembro de 2013”, escreve dom Guilherme.
A data, já anteriormente prevista – 20 a 23 de maio de 2013 - será marcada para a realização do seminário “Sociedade do Bem Viver” um dos temas centrais do nosso processo”.
A seguir, a íntegra da carta:
Brasília, 12 de outubro de 2012
Estimados (as) irmãos (as) na caminhada!
Paz no ressuscitado!
No Seminário da 5ª Semana Social ocorrido nos dias 22-23 de agosto passado foi solicitado o adiamento da atividade nacional. Com este adiamento seria possível um maior tempo de articulação nas Dioceses e Regionais. Levamos esta solicitação ao Conselho de Pastoral da CNBB e ficou acordada a realização do evento nacional nos dias 02-05 de setembro de 2013.
Comunicamos então a mudança de data rogando a todos que continuem seu empenho em construir a reflexão sobre o Estado que temos e o Estado que queremos. Em reunião com a coordenação previmos aproveitar a data de maio para refletirmos sobre a “Sociedade do Bem Viver” um dos temas centrais do nosso processo.
Segue a agenda proposta para 2013.
1- Dias 20-23 de maio – IV – Seminário da 5ª Semana Social Brasileira tendo como tema centra a reflexão do Bem Viver.
2- Dias 02-05 de setembro – Evento Nacional da 5ª Semana social Brasileira.
Rogamos a benção de Nossa Senhora Aparecida na missão,
Dom Guilherme Antônio Werlang
Bispo de Ipameri (GO)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

Ministra do Desenvolvimento Social participa de reunião do Conselho Permanente .

Ministra_do_desenvolvimento_social_2Na tarde do dia 30 de outubro esteve presente na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em Brasília, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. A ministra falou aos membros do Conselho Permanente sobre o plano 'Brasil sem Miséria’, que tem o objetivo de reduzir as desigualdades sociais no país, e está há um ano e meio em execução.
“O ‘Brasil sem Miséria’ é um plano que, como todo bom plano, está sempre aberto a ajustes e melhorias. O plano está em pleno processo, e para nós é muito importante essa escuta com os senhores. Mais que uma apresentação, nós queremos receber contribuições e garantir que o ‘Brasil sem Miséria’ continue evoluindo, e que, eventualmente, possamos estar ajustando os rumos”, disse a ministra aos membros do Conselho.
O plano ‘Brasil sem Miséria’ é baseado em três eixos: na garantia de renda; no acesso a serviços; e na inclusão produtiva. A ministra explica que não se trata de uma nova política frente às necessidades sociais, mas sim um “reforço” nas políticas públicas existentes.
Ministra_do_desenvolvimento_social“Nós não estamos alterando a política do Estado brasileiro, portanto nós queremos continuar garantindo que as áreas de saúde, educação e assistência, que o conjunto da área social, e as áreas de desenvolvimento econômico, continuem tendo a sua trilha”, esclarece.
O ‘Brasil sem Miséria’ engloba uma série de programas governamentais, que por meio de parceria entre governos, empresários e o setor econômico, reduzem a desigualdade e proporcionam avanços econômicos.
“Organizamos uma grande força-tarefa para olhar com uma atenção diferenciada, em curto tempo, tentando fazer uma espécie de ‘prega profunda’. Antecipar o processo de redução das desigualdades no Brasil de forma muito acelerada, isso é o ‘Brasil sem miséria’. A ideia é fortalecer o conjunto das políticas públicas, e não as substituindo”, explicou a ministra.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Toda a humanidade tem que lutar sem cessar contra a pobreza”, diz Bento XVI .

Celebrou-se nesta quarta-feira, 17 de outubro, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Na Audiência Geral desta quarta-feira, o papa Bento XVI saudou os que estavam presentes na Praça São Pedro, encorajando-os em seu compromisso de proteger a dignidade e os direitos dos que são condenados a sofrer a chaga da miséria, “contra a qual toda a Humanidade deve lutar sem cessar”.
O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), para promover a conscientização sobre o problema e para motivar os esforços de erradicação da pobreza em todas as partes do mundo.
Em 17 de outubro de 1987, em Paris, o padre Joseph Wresinski, fundador do "Movimento Agir Todos pela Dignidade do Quarto Mundo" inaugurou, na presença de 100 mil pessoas, uma placa de pedra em memória das vítimas da pobreza. Nela, estava gravada a seguinte mensagem: "Onde homens e mulheres estão condenados a viver em extrema pobreza, direitos humanos são violados. Unir-se para fazer com que sejam respeitados é um dever sagrado”.
Na última década, milhões de pessoas saíram da pobreza, e obtiveram um melhor acesso à saúde e à educação. Todavia, apesar destes avanços importantes, há ainda lacunas críticas a serem preenchidas. O tema para o Dia Internacional de 2012 é "Pôr fim à violência que a extrema pobreza representa: promover a responsabilização e construir a paz".
Isabelle Perrin, diretora-geral do Movimente, em sua mensagem do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, afirmou: "É um dia para recusar o inaceitável. (...) 17 de outubro é uma data para honrar os milhões de pessoas que enfrentam o impossível, aqueles cuja coragem e cuja existência desafiam nossas certezas, nossos modos de pensar e agir”.
Nessa mesma data, os salesianos da Região Interamérica estão empenhados na 10ª reunião regional de opção preferencial. Uma semana de conferências sobre o empenho da Congregação no continente americano e a opção preferencial pelos pobres. Responsabilizar quem vive na pobreza, especialmente os jovens, é um dos principais temas discutidos durante este encontro.

Igreja celebra o Dia Mundial das Missões no próximo domingo .

cartazcampanhamissionaria2012No próximo domingo, 21, a Igreja no Brasil e no mundo celebra o Dia Mundial das Missões. Trata-se de um grande acontecimento e uma oportunidade de fazer sentir a vocação missionária da Igreja. O documento Redemptoris Missio, Encíclica do papa João Paulo II sobre a validade permanente do mandato missionário, exorta, “todas as Igrejas e os pastores, os sacerdotes, os religiosos e os fiéis, a se abrirem à universalidade da Igreja, evitando toda a forma de particularismo, exclusivismo, ou qualquer sentimento de autossuficiência (RM 85)”.
Em outras palavras, o documento faz um apelo a toda a Igreja: de se abrir para Missão além-fronteiras, conforme o mandato do próprio Jesus Cristo. A Igreja “foi enviada para manifestar e comunicar a caridade de Deus a todos os homens e povos (Jo 10, 10)”, mandato que o Redemptoris Missio também frisa. “Esta Missão é única, sendo a mesma a sua origem e fim; mas, na sua dinâmica de realização, há diversas funções e atividades. Antes de tudo está a ação missionária denominada ‘missão ad gentes’”.
O Dia Mundial das Missões tem o objetivo de celebrar a unidade da Igreja através da partilha e da fraternidade. Os filhos de Deus, nesse dia, devem festejar a universalidade da Missão em colaboração intensa e espiritual de generosa ajuda. O ato do papa Pio XI na solenidade de Pentecostes de 1922 sintetiza o que deveria ser o Dia Mundial das Missões dali em diante. O pontífice interrompeu sua homilia e, em meio a impressionante silêncio, tomou seu solidéu, fazendo-o passar entre a multidão de bispos, presbíteros e fiéis na Basílica de São Pedro, no Vaticano, enquanto pedia a toda a Igreja ajuda para as Missões.
O primeiro Dia Mundial das Missões foi celebrado em 1927 e, em 19 de outubro de 1985, o papa João Paulo II lembrou a origem do Dia, falando aos fiéis da Igreja de Sassari, durante sua viagem pastoral à Sardenha. “Nunca venha a faltar o espírito missionário que animou as testemunhas de Cristo nesta cidade. Todo mundo sabe que o Dia Mundial das Missões foi sugerido em uma reunião do Círculo Missionário do seminário provincial de Sassari em 1926, então governado pelos padres vicentinos, entre os quais se destacava pelo zelo apostólico o padre Giovanni Battista Manzella”.
No Brasil, o Dia Mundial das Missões foi celebrado pela primeira vez já no começo da década de 1930, pela Pontifícia Obra da Propagação da Fé, implantada por dom Bento Aloisi Masella, então Núncio Apostólico. O próprio dom Bento presidiu a Obra até o dia 10 de Agosto de 1934, data em que passou o cargo de Presidente Nacional da Obra ao padre Dictino de La Parte, da Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria, que vinha desempenhando, com muita proficiência e resultado, o cargo de Diretor Regional da 4ª Região.
Já naquele tempo a Direção Nacional da Obra fornecia subsídios (santinhos, folhetos) e sugeria ‘palavras de ordem’ para a animação da Campanha Missionária. Em 1934 a Palavra de ordem foi: “Todos os católicos por todos os infiéis!”.
Campanha Missionária 2012
Neste ano, a Campanha Missionária aborda o tema “Brasil missionário, partilha a tua fé”, em sintonia com o 3º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Palmas (TO) de 12 a 15 de julho, e com o 4º Congresso Americano Missionário e 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM4/Comla9). No Dia Mundial das Missões, acontece a Coleta Nacional feita em todas as comunidades e instituições católicas. Este ano será feita no sábado e domingo, dias 20 e 21 de outubro. O valor arrecadado deve ser integralmente enviado ao Fundo Universal de Solidariedade, através das Pontifícias Obras Missionárias. Essa contribuição econômica é destinada a projetos missionários em todo o mundo, por meio da Pontifícia Obra da Propagação da Fé.

Participação dos bispos brasileiros no Sínodo .

sinodo2013Prosseguem no Vaticano os trabalhos do Sínodo dos Bispos com o tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. O encontro, que começou no dia 7 de outubro, só termina no próximo dia 28. Do Brasil, participam os delegados da CNBB: cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo (SP); dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG); dom Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF); dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB; e dom Benedito Beni dos Santos, bispo de Lorena (SP), nomeado pelo Papa.

Os trabalhos do Sínodo começaram com a escolha dos nomes para compor a comissão que vai redigir a mensagem final. O presidente, Cardeal Giuseppe Betori, arcebispo de Florência (Itália), e o vice-presidente, dom Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila (Filipinas) foram nomeados pelo papa Bento XVI. Os outros dez membros eleitos pelos sinodais foram conhecidos na sessão sinodal do dia 12 de outubro, e entre eles está dom Sérgio da Rocha.

Alguns dos delegados brasileiros já realizaram alguma intervenção no Sínodo. No dia 10, o arcebispo de Brasília recordou aos padres sinodais que os catequistas ocupam um lugar especialmente importante no dever de transmitir a fé e educar à vida cristã. Segundo dom Sérgio, necessitamos desenvolver com maior esforço a iniciação cristã como autêntico processo evangelizador. Segundo o resumo das intervenções publicado no site da Santa Sé, dom Sérgio recordou o Instrumentum laboris, ao dizer que à luz do Magistério pós-Conciliar, é importante “configurar para o catequista um ministério estável e instituído dentro da Igreja”.

No dia 13, dois brasileiros realizaram intervenções na aula sinodal. O cardeal Odilo Scherer destacou que a nova evangelização necessita de novos evangelizadores, muito mais que de novos métodos e recursos técnicos. E caracterizou estes evangelizadores como pessoas de profunda experiência de fé, alimentada na comunhão com Deus.

Na mesma sessão, o secretário geral da CNBB fez referência aos sujeitos da transformação da fé. Dom Leonardo recordou que a nova evangelização deveria considerar os jovens como “novos agentes”. De acordo com o bispo, os jovens devem ser preparados na catequese, mediante a participação na vida da comunidade de fé e as experiências missionárias, para poderem atuar na comunidade e na sociedade, especialmente no mundo da instrução, os meios de comunicação, internet, a arte e outros.

No dia 16, foi a vez de dom Geraldo Lyrio, que afirmou que a Nova Evangelização deve levar as pessoas à experiência profunda do encontro com Jesus Cristo vivo. O arcebispo recordou que a Sagrada Liturgia é um dos lugares privilegiados para este encontro. Com base nos documentos conciliares, afirmou que a liturgia é fonte e lugar de evangelização, pois nela Deus fala a seu povo e Cristo anuncia seu Evangelho. Concluiu sua predica afirmando que a nova evangelização depende da capacidade de fazer da liturgia a fonte da vida espiritual.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Jovens compõem atividade pela democratização do acesso à comunicação

Jovens compõem atividade pela democratização do acesso à comunicação
A Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores – RENAJOC promoverá na próxima quarta-feira, 17 de outubro, o Dia Nacional da Juventude Comunicativa ou Dia C. Adolescentes e jovens realizarão diversas atividades de mobilização, articulação e proposição pelo direito humano à comunicação pelo País. Não só com a perspectiva de promover espaço de acesso à liberdade de expressão, mas também de produção, veiculação e disseminação de conteúdos e informação livres.
Na capital, Renajoc e o Conselho Virajovem Brasília – DF realizarão a Conferência Livre: Solte o Verbo no Dia “C”!! #Pelo Direito à Comunicação. O espaço pretende reunir adolescentes e jovens do Distrito Federal para discutirem questões que envolvem a democratização de acesso à comunicação, a produção de juvenil coletiva e outros assuntos que contextualizam o tema. O debate contará também com a presença do Intervozes, Coordenadoria de Juventude do GDF,  Correios – DF e outras organizações envolvidas com juventude e/ou comunicação.
Participe!
Data: 17 de Outubro
Local: Auditório do Museu Nacional dos Correios
SCS – Setor Comercial Sul, Qd. 4, Bl A, nº 256 – Asa Sul – Brasília DF
Horário: 13h
Contato: Danuse Queiroz – danusequeiroz@gmail.com / 61 8539 6067 ou Webert da Cruz – b.webert@hotmail.com / 61 8122 0411
Curta no Facebook: facebook.com/SolteOVerboNoDiaC
Mais informações: renajoc.org.br 
Fonte: Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores
Veja também outras matérias relacionadas:

19ª Romaria das Águas celebra a dignidade dos catadores

19ª Romaria das Águas celebra a dignidade dos catadores


Com a presença de centenas de pessoas reunidas na Usina do Gasômetro, nas margens do Guaíba em Porto Alegre, na tarde do dia 12 de outubro, Irmão Antônio Cechin desembarcou com a imagem de Nossa Senhora Aparecida das Águas, acompanhado de moradores das Ilhas e da Vila Santa Terezinha (dos Papeleiros). Nesta edição a Romaria teve um diferencial que foi uma atividade da Pastoral da Ecologia na Vila Santa Terezinha, conhecida como Vila do Papeleiros, onde residem trabalhadores da reciclagem, catadores que trabalham, alguns em coletivos e individualmente catando resíduos nas ruas de Porto Alegre. 

O fundador da Romaria e da Pastoral da Ecologia e mentor e organizador da Romaria das Águas, Irmão Cechin, sempre costuma dizer que Nossa Senhora Aparecida é a padroeira dos catadores, ela que fez a opção de vir ao encontro dos últimos, e por isso queria fazer da Romaria a celebração do Dia do(a) Catador (a). Neste ano, a 19ª Romara das Águas teve a sua programação normal nas Ilhas e teve também um momento celebrativo na Vila dos Papeleiros, de onde vários catadores partiram em procissão e ingressaram no barco que transportava a imagem da Padroeira.
Irmão Antônio Cechin fez referência ao fato da aparição de Nossa Senhora em Aparecida do Norte, no ano de 1717, quando foi encontrada pelos pescadores e em Porto Alegre a imagem foi encontrada no lixo, num galpão de catadores. "É a mesma mãe Maria que vem quebrada, ao encontro dos últimos. Em 1717, foi em Aparecida do Norte, vem para resgatar a dignidade dos negros e aqui em Porto Alegre, vem ao encontro dos Catadores, resgatar novamente a dignidade de seus filhos e filhas".

terça-feira, 9 de outubro de 2012

É preciso ser mais e ter menos

Aos poucos, as cadeiras do Anfiteatro Pe. Werner, na Unisinos, foram ocupadas por pessoas de diferentes países, mas o conferencista da noite, Prof. Francisco Whitaker, não precisou viajar muito para estar presente. O cofundador do Fórum Social Mundial é natural do Brasil, mais precisamente, do interior de São Paulo.

Chico Whitaker (foto abaixo), já concedeu entrevista à IHU On-Line, inclusive ao completar 80 anos, em 2011. O tema central de sua conferência no Congresso Continental de Teologia, ontem à noite, intitulada “Outro mundo possível e o contexto latino-americano”, foi o Fórum Social Mundial.



O arquiteto relembrou a história de todo o processo realizado, que teve início em Porto Alegre, quando a perplexidade causada pela queda do muro de Berlim começava a ser superada, após se tornar um espetáculo midiático. “A queda do muro de Berlim foi a vitória de um sistema sob o outro”, assinalou. Segundo ele, houve a tentativa de implantar um regime novo que se chamava socialista, mas também houve muitas manifestações contra aquilo que pretendia ser as principais intervenções do sistema.

Um breve histórico do Fórum Social Mundial

O primeiro Fórum Social Mundial foi realizado em Porto Alegre. Conforme Whitaker, a escolha da cidade foi feita pelas organizações que propuseram o Fórum porque esse era um local onde ocorria um bom exemplo de um outro tipo de democracia, vivido em função do orçamento participativo. A partir daí é que houve um grande interesse mundial das pessoas virem a Porto Alegre para conhecer esse processo participativo. “Nos organizamos para receber poucas pessoas, mas vieram 20 mil, e este foi o momento de dizer: outro mundo é possível”, declarou o professor. Na verdade, as 20 mil pessoas que vieram à Porto Alegre exigiram que se continuasse esse processo e começaram a ver que era possível realizar encontros de outros níveis, regionais, continentais, etc.

“Não pretendíamos fazer a mudança no mundo. Queríamos uma nova maneira de fazer política, essa era uma das nossas orientações, e essa maneira nova implicava em uma série de aplicações”, aponta. No segundo Fórum compareceram 50 mil pessoas, no terceiro, que ainda foi realizado no Brasil, compareceram 100 mil pessoas. “Em 2004 conseguimos que organizações indianas fizessem o Fórum lá na Índia, com 120 mil pessoas e em 2005 participaram 155 mil pessoas cadastradas, novamente em Porto Alegre. “Todo o processo do Fórum é realizado de “baixo para cima”, os temas são trazidos pelos participantes”, comenta o cofundador.

Outro mundo é possível, necessário e urgente

De acordo com Whitaker, se perguntarmos para as pessoas se outro mundo é possível, a maioria delas vai responder que não, pois “é uma mensagem que ainda não chegou em toda a parte”. “A consciência do necessário e urgente não existe para muitos”, frisa o professor. “Muitos têm pressa, porque esperam do Fórum Social mais do que ele pode dar. A luta do mundo vai ser o resultado da ação de muitos atores, inclusive ações individuais de muitas pessoas”, desabafa.


“E como fica a tal de mudança do mundo? Onde fica a superação do capitalismo?”, questiona o conferencista. O problema nosso é “como chegar lá, pois nós não estamos sabendo como fazer isto”. Para Whitaker, muitos governos se dobram para serem eleitos e existem para fazer dinheiro, “é um sistema centrado no "Rei" dinheiro”. Visto que um ponto muito enfatizado é o problema do consumismo. “Na verdade, a queda do muro de Berlim foi apresentada como a quebra da democracia, vitória do socialismo real, mas a grande vitória que houve foi a da lógica do sistema capitalista e essa lógica é impessoal, não é uma classe social, mas à serviço de uma classe social dominante”, frisa o arquiteto.

O luxo dentro do consumismo

O professor frisa que há uma competição impiedosa entre todos que estão tentando ganhar dinheiro. “Os mesmos produtos de luxo que são vendidos aqui, também são vendidos em todos os outros países do mundo. A publicidade se tornou uma enorme máquina de produção do consumo. O que importa não é mais o planeta Terra, mas fazer e ganhar dinheiro”, salienta.

“Passamos pela máquina do consumo sem perceber, mas a indústria maior é a da moda. É incrível a quantidade de roupas que as pessoas precisam trocar nos seus armários todos os anos. Queremos ganhar cada vez mais para consumir mais. Somos escravos dessa lógica, tanto os ricos, quanto os pobres”, menciona Whitaker.

Infelizmente, a propaganda do sistema faz com que o “ter” seja mais importante do que o “ser”, e atualmente tudo é feito para durar menos. Essa é a opinião de Francisco Whitaker, que finaliza sua conferência questionando-nos: “Liberarmo-nos do consumismo não é a melhor maneira para tornar mais claro como funciona o sistema e a urgência de substituí-lo?”.

Brasil e Mercado de Agrotóxicos

Brasil: o mercado internacional dos agrotóxicos. Entrevista especial com Victor Pelaez Alvarez

“Enquanto as vendas mundiais, entre 2000 e 2010, crescem em torno de 90%, as vendas brasileiras crescem 190%. Em termos de importações mundiais, o Brasil também está entre os seis maiores importadores mundiais de agrotóxicos e, nos anos 2000, o crescimento brasileiro foi o maior de todos”, informa o pesquisador.

Confira a entrevista.

Considerado o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, o mercado brasileiro corresponde “a quase 1/5 (um quinto) do mercado mundial no volume de vendas” de herbicidas, algo em torno de 19% do mercado internacional. De acordo com Victor Pelaez Alvarez, “entre 2001 e 2010, a produção agrícola das oito principais commodities consumidoras de agrotóxicos aumentou 97%, a área plantada aumentou 30% e a venda de agrotóxicos aumentou 200%”. Esses dados, ressalta, demonstram a intensificação do uso do produto nas lavouras brasileiras, que “estão usando mais agrotóxicos por hectare”.

Na entrevista a seguir, concedida por telefone à IHU On-Line, Alvarez afirma que o ingresso do Brasil no mercado de agrotóxicos segue uma “lógica comercial”, considerando que treze empresas são responsáveis pela maior parte da produção de pesticidas no mundo. “Há uma troca entre unidades de produção de uma mesma empresa, na medida em que elas têm uma lógica de produzir em grande escala. Algumas plantas podem se especializar na produção de determinados agrotóxicos em nível mundial para reduzir o custo de produção”, esclarece. Segundo ele, no Brasil o comércio é mais “intenso no sentido de exportar agrotóxicos para os países da América Latina, principalmente para a Argentina, onde é destinado 50% das exportações”.

Diante do consumo consciente, que cresce nos países mais desenvolvidos, Alvarez questiona a posição brasileira de investir massivamente na expansão agrícola baseada no uso de agrotóxicos. “Por ser um grande exportador agrícola e exportador para alguns países que têm maior rigor no controle dos produtos, como a União Europeia e os Estados Unidos, o Brasil deveria ter um cuidado maior em termos de harmonização, visto que ele tem autorizado uma série de agrotóxicos que são proibidos nesses países”, aponta.

Victor Pelaez Alvarez é graduado em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, mestre em Política Científica e Tecnológica pela mesma universidade, e doutor em Sciences Economiques pela Université de Montpellier I. É professor associado da Universidade Federal do Paraná – UFPR.

Confira a entrevista.
IHU On-Line – A partir das pesquisas do observatório, o que é possível apontar sobre o mercado internacional de agrotóxicos? Qual é a participação do Brasil nesse mercado?
Victor Pelaez Alvarez – Desde 2008, estima-se que o Brasil seja o maior mercado mundial de agrotóxicos, ultrapassando os Estados Unidos. Em 2010, o mercado brasileiro correspondia a quase 1/5 (um quinto) do mercado mundial no volume de vendas. Então, o Brasil tem 19% e os Estados Unidos tem 17% desse mercado. Outro aspecto importante é o desempenho. Enquanto as vendas mundiais, entre 2000 e 2010, crescem em torno de 90%, as vendas brasileiras crescem 190%. Em termos de importações mundiais, o Brasil também está entre os seis maiores importadores mundiais de agrotóxicos e, nos anos 2000, o crescimento brasileiro foi o maior de todos. O Brasil cresceu cerca de cinco vezes, algo em torno de 487% das importações brasileiras de agrotóxicos. Eu estou considerando somente os produtos formulados, utilizados na agricultura.

Depois do Brasil, o consumo de agrotóxicos é mais intenso na Alemanha e no Canadá. Esses dois países consomem cerca de 114% dos agrotóxicos.

IHU On-Line – Por que há interesse no mercado brasileiro? Por quais razões o uso de agrotóxicos triplicou na última década?
Victor Pelaez Alvarez – Entre 2001 e 2010, a produção agrícola das oito principais commodities consumidoras de agrotóxicos aumentou 97%, a área plantada aumentou 30% e a venda de agrotóxicos aumentou 200%. Então, houve uma intensificação do uso. Enquanto a área plantada aumenta 30%, as vendas de agrotóxicos aumentam 200%. É possível ver que há uma intensificação do uso de agrotóxicos e isso é muito preocupante, porque estão usando mais agrotóxicos por hectare. Isso acontece por vários motivos, entre eles está o fato de o agricultor estar mais capitalizado e, portanto, capaz de comprar e investir mais em insumos. O outro aspecto diz respeito ao uso continuado de agrotóxicos, principalmente de um único deles, que é o glifosato. O uso contínuo causa dependência, e é preciso usar uma quantidade sempre maior de agrotóxicos na lavoura. Além disso, é necessário utilizar agrotóxicos diferentes do glifosato, e agrotóxicos que são mais tóxicos.

Então, há uma inversão, ou seja, um retrocesso tecnológico, porque todo o discurso para vender a soja transgênica resistente ao glifosato é de que ela iria reduzir o consumo de agrotóxicos, iria proporcionar o uso mais racional de um agrotóxico menos tóxico, mas na medida em que aumenta a resistência, é necessário combinar o glifosato com outros herbicidas mais tóxicos. O Paraquat [1] é outro produto que está sendo utilizado no Rio Grande do Sul. É um produto classe 1, em termos de grau de toxicologia, pois é extremamente danoso.

IHU On-Line – De quais países o Brasil importa e para quais exporta agrotóxicos? O que suas pesquisas demonstram sobre a regularização desses produtos?
Victor Pelaez Alvarez – O Brasil foi um grande importador de agrotóxicos. É importante saber que treze empresas multinacionais controlam cerca de 90% do mercado mundial. Essas empresas estão subsidiadas no mundo inteiro, e as importações e exportações que acontecem estão ligadas a um comércio entre empresas e filiais de empresas multinacionais, localizadas em várias regiões do mundo. Não é necessariamente o Brasil como país que está importando ou exportando agrotóxicos. Ele está ligado a essa lógica de comércio entre empresas multinacionais.

O fato de o Brasil exportar agrotóxicos significa que algumas multinacionais aqui instaladas exportam para outras empresas. Por exemplo, a filial da Monsanto exporta para outra filial na Bélgica ou nos Estados Unidos. Há uma troca entre unidades de produção de uma mesma empresa, na medida em que elas têm uma lógica de produzir em grande escala. Algumas plantas podem se especializar na produção de determinados agrotóxicos em nível mundial para reduzir o custo de produção. No caso do Brasil, o comércio é mais intenso no sentido de exportar agrotóxicos para os países da América Latina, principalmente para a Argentina, onde são destinados 50% das exportações. Há um intenso comércio entre os países vizinhos. A Bélgica e os Estados Unidos são grandes países de destino das exportações brasileiras. Na realidade, esses são países de destino porque algumas multinacionais especificamente fazem esse comércio de matriz e filial. Da mesma forma, o Brasil também é um grande importador dos Estados Unidos. Essa é a lógica comercial.

IHU On-Line – Como compreender a posição do governo brasileiro, de aceitar o uso de agrotóxicos que são proibidos em outros países? O que isso demonstra sobre a política brasileira em relação à saúde e à agricultura? Nesse sentido, como vê a atuação da CTNBio e da Anvisa?
Victor Pelaez Alvarez – Essa é uma boa pergunta. Por ser um grande exportador agrícola e exportador para alguns países que têm maior rigor no controle dos produtos, como a União Europeia e os Estados Unidos, o Brasil deveria ter um cuidado maior em termos de harmonização, visto que ele tem autorizado uma série de agrotóxicos que são proibidos nesses países, inclusive alguns na China. A China é mais cuidadosa no sentido de harmonizar sua legislação com países da União Europeia, e o Brasil, nesse sentido, acaba ficando atrasado nesse processo. Por ser o maior mercado mundial em crescimento, o país também sofre a pressão das empresas que tentam vender produtos que já não podem ser vendidos em outros países. E aí, obviamente, a venda depende do grau de rigor da legislação brasileira.

Como a legislação brasileira diz que o registro de um produto agrotóxico tem um prazo indeterminado, diferentemente, por exemplo, de países pertencentes à União Europeia, que têm prazos de dez anos, o ônus da prova para retirar um produto do mercado é do órgão regulador. Diante desse esforço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa de rever quatorze ingredientes ativos que hoje teriam um risco potencial à saúde humana, as empresas utilizam-se de artifícios legais e pedem a cassação do processo de revisão dos agrotóxicos na Justiça. Todos esses pedidos de liminares foram atendidos inicialmente pelos juízes e depois revertidos. Aí a estratégia é para ganhar tempo, mas isso gera um grande desgaste para uma agência reguladora, que tem pessoal, recursos humanos e financeiros escassos.

Na medida em que a regulação no Brasil é feita por três órgãos, o Ministério da Agricultura (que avalia a eficácia agronômica), o Ministério do Ambiente (que avalia os impactos ambientais) e a Anvisa, do Ministério da Saúde (que avalia o impacto à saúde humana), acaba prevalecendo uma lógica de mercado de curto prazo, que tem o efeito bumerangue, porque o Brasil acaba exportando alimentos com resíduos de agrotóxicos para mercados em que tais produtos são proibidos. O exemplo mais claro disso foi a exportação do suco de laranja para os Estados Unidos com o resíduo de um fungicida, o Carbendazim [2] que é proibido lá. Bom, isso fez com que os produtores de suco de laranja tivessem um prejuízo de milhões de dólares. Então, veja que, de um lado, a agricultura está ligada ao mercado e, de outro, à saúde, como se fossem variáveis distintas. Trata-se de um falso dilema.

Para os mercados exigentes, cada vez mais a variável saúde é uma variável de mercado, que garante acesso a ele e dá credibilidade àquele que toma cuidado com a qualidade de seus produtos. O Brasil, ao não ter esse cuidado, ao se submeter à lógica das empresas, se submete a uma minoria e entra em conflito com o próprio desinteresse da agricultura nacional. A maneira de se colocar o problema é totalmente equivocada, no sentido de que haveria uma dicotomia entre saúde e agricultura, ou saúde e mercado. Pelo contrário, os dois devem andar juntos e isso faz parte, ou deveria fazer parte, de um país com grande biodiversidade, preocupado em garantir padrões de qualidade em termos ambientais e à saúde humana. Enfim, essa preocupação com a qualidade dos alimentos faz parte de qualquer lógica de produção moderna, avançada etc. O Brasil é ainda bastante atrasado nessa discussão, na problematização dessas questões, na incorporação dessa temática na agenda de discussão das políticas públicas. O governo se submete à bancada ruralista, que está longe de perceber a realidade dos mercados consumidores dos países ricos.

IHU On-Line – Uma das justificativas para o aumento do uso de agrotóxico é a expansão da agricultura no país. Como vê essa justificativa? É possível produzir, na escala brasileira, sem o uso dos pesticidas?
Victor Pelaez Alvarez – Tudo isso é um processo. Veja que a chamada Revolução Verde, que começa depois da Segunda Guerra Mundial, expande um modelo de produção com o uso intensificado de produtos químicos, de sementes etc., levou algumas décadas para se consolidar. Da mesma forma, hoje é possível se produzir em grande escala, sim, com o uso racional dos insumos, principalmente dos agrotóxicos e fertilizantes químicos.

O fato é que os agrotóxicos são incentivados, são isentos de IPI, tem redução de até 60% do ICMS. Portanto, toda lógica econômica é voltada para a redução do preço no intuito de incentivar a produção e o consumo destes produtos. Durante muito tempo o sistema de créditos no Brasil só concedia créditos para o agricultor que usasse agrotóxicos, quer dizer, havia um incentivo ao consumo desses produtos. Falta ao Brasil uma política de racionalizar o uso desses artigos.

Se você produzir em pequenas propriedades, por exemplo, por sistemas agroecológicos ou que usam uma quantidade muito menor de agrotóxicos, a soma disso dará a escala em nível regional e nacional. Novamente, trata-se da forma como se coloca o problema, como se pensa uma política agrícola integrada e preocupada com as questões ambientais.